Entrei no bar acompanhado de Joe, que estava bem falante e animado naquela noite fria de sexta-feira. Nós dois nos dirigimos a nossa mesa do bar, a qual sentavamos todas as vezes que frequentavamos o local.
Cumprimentamos Alessia e Gwilym que conversavam calmamente, e sentamos junto com os dois.
— Eu comecei os quadros, Gwil. — comento, depois que eu e Joe sentamos na mesa.
— Ah, que bom. _ o moreno responde empolgado. — As coisas estão ficando prontas rapidamente. Inclusive vou avisá-los, semana que vem e a outra o bar ficará fechado para finalizarmos a reforma. Decidi ampliar também os camarins e vamos ter que mexer na estrutura inteira da parte de trás do bar. - ele explica.
— Então pelo visto os próximos fins de semana vão ser diferentes do habitual. — Joe comenta, e Gwil concorda com a cabeça.
— Podíamos aproveitar para ir ao seu restaurante, Joe. — sugiro. — Faz tempo que não vou lá, estou com saudades da comida maravilhosa que vocês fazem.
— Claro que está com saudade, nem me ver você vai mais, desnaturado. — Joe diz, e eu rio.
— Eu vou te ver sim, só não vou quando está trabalhando. Se não seu pai iria te demitir de lá por minha causa. — digo, e ele concorda rindo.
—A última vez que eu fui quase morri estufada, eu e Gwil comemos horrores. — Alessia se manifesta, arrancando risadas de nós.
— Nem me fale, eu nunca esqueço a sobremesa que pedi naquele lugar. — Gwil diz. — A boca chega a salivar só de pensar no mousse de frutas vermelhas. — ele complementa.
— Eu amo esse mousse também, com certeza a melhor sobremesa de lá. — concordo com Gwil, e vejo Joseph fazer a sua famosa cara de orgulho.
Ele havia trago o mousse para o cardápio, era um prato que fazia desde o tempo da faculdade, e eu lembro perfeitamente dele testando a receita inúmeras vezes em casa.
— Ben pode dizer que é o fã número um da receita, eu já testei ela inúmeras vezes na casa dele antes de entregar como produto final. — Joe acrescenta e eu concordo com a cabeça. — Não sei como ainda não enjoou.
— Porque é simplesmente impossível. — digo, dando de ombros enquanto os três riem.
Vejo Margot caminhar tranquilamente na direção da nossa mesa, e meu olhar fica fixado nela até que ela chegue até nós. Eu e ela ficamos a semana toda sem nos ver e eu estava ligeiramente ansioso para ver a garota novamente, ela sempre me deixava assim.
Ela chegou em nossa mesa rapidamente e deixou um beijo carinhoso em minha bochecha, me fazendo sorrir. Ela cumprimentou também todos os nossos amigos, e se sentou ao meu lado.
— Eu estava com saudades de vocês. — Margot sorri ao fazer o comentário.
- E aonde a senhora esteve essa semana toda que não veio para cá? - Gwil pergunta de uma forma autoritária, mas era notável o tom de brincadeira que sua voz exalava.
- Eu estive resolvendo alguns assuntos, e inclusive tenho novidades para contar a vocês. - ela diz, fazendo com que todos nós olhássemos curiosos para Margot que parecia esconder algum segredo.
- Então larga de enrolação e conta pra gente, puppy. - Alessia diz, e Margot sorri com o apelido sendo pronunciado pela amiga.
- Bem, eu tive uma prova para entrar para a faculdade essa semana. - a cacheada inicia o assunto, e eu a olho sorrindo. Já podia até imaginar o que tinha acontecido. - E eu passei! Vou começar a fazer faculdade de teatro! - ela diz, e todos nós ficamos eufóricos pelo notícia.
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Killer Queen • Ben Hardy
Fiksi Penggemar• Em processo de edição e revisão • Ela caminhava com precisão, atraía a todos com seus olhares sedutores, dançava e cantava como um verdadeiro anjo, mas diferente de todos, ela havia capturado o coração dele. E por mais que eles não pudessem se ver...