Let me draw you.

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Escuto a campainha tocar e eu saio do quarto rapidamente, para abrir a porta. Ajeito meu cabelo rapidamente, e abro a porta vendo a garota dos cabelos cacheados em minha frente.

- Oi Jones. - a garota sorri, vem em minha direção e une nossos corpos em um abraço.

- Oi Margot. - sorrio e apoio meu queixo no ombro da garota, afagando seus cachos que tinham cheiro de cereja.

Essa era a primeira vez que ela tinha me recepcionado de uma maneira tão calorosa, com um abraço.

Puxei a garota para dentro, e depois de desfazer nosso abraço ela sorri de uma forma calorosa.

- Mi casa, és su casa. - digo, e vejo a garota rir.

- Ai meu deus, que coisinha mais linda. - ela diz e corre em direção a Frankie, que vem cheirar seus pés. - Porque você não me disse que tinha uma cachorrinha? - ela pega Frankie no colo, e faz carinho em seu pêlo.

- Porque nunca tive a oportunidade, acho. - dou de ombros, rindo um pouco. - Ela gostou de você. - comento, vendo a cachorrinha se esticar com o carinho que recebe na cabeça.

- Ela é uma graça. - a garota sorri, e se senta no sofá. - Qual o nome dela?

- Frankie. - respondo, sentando ao seu lado no sofá.

- Lindinha. - ela sorri, e coloca a cachorrinha no chão.

- Finalmente, achei que não iria receber a atenção que mereço. - digo e a garota gargalha.

- Você está ficando muito mal-acostumado, Jones. - ela diz, e aproxima nossos rostos.

- Você quem me mima sempre. - respondo, com nossos rosto próximos.

A garota junta nossos lábios em um movimento rápido, e eu acaricio sua bochecha. Margot coloca suas mãos ao redor do meu pescoço, e eu puxo seu quadril para meu colo. Intensifico nosso beijo pedindo passagem com a língua, e mesma cede. Aperto sua cintura, e a garota nos separa quando o ar nos falta.

- O que acha da gente ir para o quarto? - pergunto, e a garota sorri.

- Acho que é a melhor opção. - ela entrelaça as pernas em minha cintura.

Eu me levanto do sofá com a garota em minha cintura, e caminho até o quarto. Coloco a garota na cama, e ela sorria como nunca.

- O que te deixa assim tão feliz? - pergunto, me deitando ao lado da garota a admirando.

- Ah sei lá. Eu gosto bastante de estar com você, sempre me anima. - ela diz sorrindo, e se deita de lado na cama.

Aquilo tinha sido como uma flecha que tinha atingido o meu peito. Eu nunca achei que nós poderíamos ter algo sério, mas depois do que ela vem me dizendo essas semanas meu conceito vem mudando um pouco.

- Eu fico feliz de saber que te deixo bem. - digo e beijo a bochecha da garota, abraçando sua cintura. - Eu posso te fazer uma proposta?

- Acho que sim. - ela diz, e me olha.

Nós dois ficamos em silêncio por um tempo, aproveitando a presença um do outro. Eu a olhava de vez em quando, prestando atenção em cada cacho perfeito que seu cabelo formava, cada pequena sarda presente em sua bochecha.

- Posso te desenhar? - pergunto, depois de um longo período de silêncio.

- Igual as cenas de filme? - ela pergunta, e eu sinto um pouco de insegurança em sua voz.

- Isso, idêntico. Mas eu te deixo escolher a pose que se sentir mais confortável pra fazer. - digo, sentando na cama.

- Ok. - ela finaliza, e se senta na cama também.

Killer Queen • Ben Hardy Onde histórias criam vida. Descubra agora