Capítulo 3

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Helena

Cheguei em casa lembrando do moreno maravilhoso eu dava meu dedinho mindinho pra saber o que eu atrapalhei de tão importante pra ele ficar tão furioso daquela forma fora o estrago no carro que não foi pois havia um pequeno amassados e não foi isso pois se não ele teria pedido pra eu pagar o prejuízo , joguei a bolsa no sofá, só poderia ser uma foda bem da gostosa não é possível!

Mas logo que vi as luzes dos abajus acesas a solidão me pegou eu lembrei de Raul , tomei um banho demorado lavei o cabelo estava dando trabalho pra lavar e pentear bem que Lucas me pede pra cortar esse cabelo de Rapunzel como ele chama .

Cheguei na sacada a lua estava linda coloquei uma camisola de renda preta uma taça de vinho assim que guardei o vinho decidi voltar e pegar o litro me sentei na varanda olhando o céu o pior desse dia tão triste da morte dele é que me lembro de tudo é como se todas as emoções aflorassem minha vida dura e difícil , lembro de como Raul me fazia bem de como cuidou de mim me ensinou tudo que sei hoje me fez ser essa mulher forte , o quanto sofri pra chegar até aqui quantas lágrimas derramei meu sorriso foi embora a medida que me superava que aprendia algo , bebi mais uma taça e mais outra olhei no relógio meia noite e treze .

- Parabéns pra mim .Falei levantando a taça.

Isso era sempre o pior ele morreu um dia antes do meu aniversário eu sempre me sinto culpada não consigo comemorar em paz, passei o dia do meu aniversário no velório e a tardinha foi o enterro desde então não ligo pra comemorar.

Acabei dormindo ali na varanda acordo com berros.

- É uma ciúmeira atrás da outra... dividir seu corpo ... amante ... Não tem vez...

Olhei na porta ainda sonolenta era meu amigo Lucas chegando bêbado em casa como sempre .

- Lucas!! Fala baixo você vai acordar o prédio inteiro.

- Amigaaa !que noite maravilhosa o sorriso dele era bobo e imenso .

Caiu em meus braços já apagado.

- Lucas pelo amor de Deus você é um boi de tão pesado me ajude ! Não! Não dorme por favor ! Eu implorei pois carregar aquele homem não é fácil.

Fui arrastando seu corpo pra cama como pude pela perna , pelas axilas assim que me certifiquei que ele havia desmaiado no lugar certo da cama fui pro meu quarto.

Acordei cedo peguei o carro fui em direção ao interior , duas horas de estrada iriam me fazer bem fui no túmulo dele .

Levei flores , me sentei durante algum tempo e como todos os anos falei como eu estava me sentindo, contei tudo do escritório chorei e voltei direto pra casa de seu Antônio apesar de ir lá aos domingos hoje estava precisando de um ombro amigo.

Assim que cheguei na cidade avistei logo uma casa antiga imponente no centro da cidade todos os domingo repito esse ritual mas hoje é sempre mais difícil , não sei como ele aguenta pra mim já é tão pesado .

- Seu Antônio
Corri para abraça lo ele estava em baixo de uma árvore junto com a enfermeira deu um sorriso enorme pra mim.

- Lena meu anjo me olhou com um sorriso triste eu sabia o que iria falar

Nos abraçamos por um longo tempo eu não queria falar mas sabia que ele iria tocar no assunto.

- O senhor está tão lindo !ele estava sempre bem arrumado de bermuda preta um mocasi preto e uma blusa de mangas azul Clara.

- São seus olhos menina 75 anos no esqueleto pena que estou aqui nessa cadeira .

- O senhor está bem ? Como tem Passado ?

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