Ciúmes

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Daniel chegou no hotel em que estava hospedado em Rosa Branca. Há uma semana, sua vida tinha virado de ponta-cabeça: conheceu o grande amor de sua vida, a mulher que buscou por todo o sempre, após trazê-la de volta do passado por um espelho-portal. Por mais que pouca coisa fizesse sentido nessa história maluca, ele se sentia feliz. Mas feliz do que jamais pensou que pudesse ser. Tinha combinado de encontrar Cristina no hotel para depois seguirem até a casa de Margot. A avó de Daniel faria um jantar especial em homenagem aos dois.

"Olha só, quem é vivo sempre aparece!"

Daniel reconheceu a voz familiar enquanto passava pelo hall em direção ao elevador que o levaria até seu quarto. Virou para ver quem era e se deparou com Letícia, sentada em um sofá.

"Letícia, minha amiga! Não te vejo desde..."

"Desde que você tirou sua alma-gêmea do espelho. Sim, eu estou sabendo. Que loucura, Daniel!", disse a terapeuta sorridente, caminhando em direção e ele e lhe dando um abraço amistoso.

"Ah, Letícia! Minha vida virou de cabeça pra baixo. Eu estou tão feliz!", respondeu ele.

"Dá pra ver! Está escrito na sua cara! E quando eu vou conhecer essa alma-gêmea misteriosa?", perguntou Letícia.

"Espero que em breve! Você vai adorar a Cristina. Ela é tudo o que eu imaginava e muito, muito mais! Letícia, eu preciso de agradecer. Por sempre ter me incentivado nessa loucura toda. Por ter me ajuda a encontrar a mulher da minha vida!", Daniel disse, enquanto pegou as mãos de Letícia, beijando-as.

Neste exato momento, Cris entrou pela porta do hotel. Ela parou subitamete, em choque: Daniel beijava as mãos de uma linda mulher, no meio do saguão do hotel. Sentiu o sangue ferver e o corpo formigar. "Se controle, Cris! Pelo amor de Deus!".

"Interrompo?", Cris tentou manter o tom casual ao se aproximar dos dois, mas sentiu sua voa sair um pouco mais enfática do que gostaria.

Daniel soltou imediatamente as mãos de Letícia e se colocou ao lado de Cris.

"Você nunca interrompe! Cristina, essa é Letícia, a terapeuta que te falei. A que me ajudou a te encontrar", Daniel apresentou as duas.

Cris manteve-se onde estava. Muda. "Então essa é a tal doutora", pensou.

"Muito prazer, Cris. É realmente um prazer imenso conhecê-la", Letícia se aproximou para abraçar Cris, que devolveu o afeto secamente.

O celular de Letícia vibrou e ela se despediu. "Minha carona chegou! Espero encontrar vocês dois em outro momento para podermos conversar melhor!", a terapeuta deu um beijo no rosto de Daniel antes de seguir em direção a saída do hotel.

"Cristina... Está tudo bem?", Daniel perguntou, desconfiado.

"Está tudo ótimo. Aliás, acho melhor irmos andando ou vamos nos atrasar", Cris respondeu secamente. Estava pronta para disparar em direção a porta quando Daniel a segurou pelo braço.

"Ei, calma. Preciso trocar de camisa. Vem comigo até o quarto?", ele se aproximou, dando um rápido beijo nos lábios de Cris. Ela pode sentir o perfume dele enchendo seus pulmões, o calor do corpo dele, e sentiu as pernas tremerem. Ela estava realmente rendida por esse homem. De uma forma que nunca tinha ficado por ninguém.

"Ah, tudo bem. Contanto que seja rápido", Cris respondeu, e seguiu em direção ao elevador.

Nem ela sabia ao certo o motivo de estar tão brava. Ele não estava fazendo nada demais, mas só de pensar na cena do saguão sentia vontade de estapear Letícia e matar Daniel. Ciúmes. Ela estava louca de ciúmes dele.

Entraram no quarto e Daniel se enconstou na porta que acabara de fechar, os braços cruzados.

"Ok. Você vai me dizer o que está acontecendo? Por mais que a nossa ligação venha de outras vidas, ainda não sou capaz de ler seus pensamentos", o tom de Daniel era sério.

"Não está acontecendo nada. Só acho estranho você não ter mencionado antes que a tal doutora também estava hospedada aqui. E que ela era tão... Bonita", Cris disse a última frase de uma forma irônica e Daniel não conseguiu conter o riso.

"Eu não acredito que você está com ciúmes da Letícia!", ele abria os botões da camisa branca que vestia enquanto caminhava em direção a Cris.

"Eu não estou com ciúmes de ninguém", Cris esbravejou, dando dois paços para trás para tentar se afastar. Tropeçou no tapete e Daniel correu para segurá-la, evitando que ela caísse. Os braços fortes dele a amparando.

"Você... Não... Precisa... Ter... Ciúmes", a cada palavra que dizia, Daniel abria um botão da camisa de Cris. "Nem dela, e nem de ninguém. Eu só amo você. Eu só desejo você", ele apertou os quadris contra os de Cris para que ela sentisse que ele dizia a verdade. "Até o fim dos dias", Daniel tomou os lábios de Cris nos dele e a beijou apaixonadamente. Sua língua explorava cada centímetro da boca da amada e suas mãos habilidosas desamarraram o sutiã dela.

Os dois se separaram apenas para retomar o fôlego. Cris encarou Daniel e viu em seus olhos aquele fogo azul que ela já conhecia tão bem. Ela o empurrou lentamente até a cama e fez com que ele se sentasse, ela mesma sentando em seu coloco logo em seguida. Mais um beijo, dessa vez iniciado por ela. Os mãos de Daniel acariciavam os seios de Cris e ela rebolava no colo dele, sentido o pênis do amado ereto cada vez que afundava os quadris contra os dele.

Ela se elevantou e agaixou na frente dele, desabotoando a calça do amado e libertando o membro já totalmente duro. A cabeça vermelha e grossa, as veias pulsando de tesão.

"Cristina...", Daniel não conseguiu terminar o que ia dizer. Cris envolveu seu pênis com os lábios e ele não pode conter o impulso de jogar o quadril para a frente. Cris subia e descia, a boca quente e molhada dela levando Daniel à loucura.

"Pelo amor de Deus, Cristina...", gemeu ele, a voz rouca de desejo.

Cris levantou, puxou a minissaia que vestia para cima e afastou a própria calcinha. Ela subiu em Daniel e se posicionou em cima dele, a cabeça do membro do amado perto da entrada de seu sexo. Daniel se moveu para tentar penetrá-la mas Cris apertou suas coxas o mais forte que conseguiu para mantê-lo no lugar.

Com uma das mãos, ala puxou o queijo de Daniel, encarando-o.

"Você é meu, Daniel Borges", ela disse, sentando com tudo no colo dele e fazendo com que ele a penetrasse, tudo de uma vez, um prazer delicioso invadindo todo o seu corpo. Cris começou a cavalgar Daniel lentamente, ela impunha o ritmo. "Você é só meu. Meu e de mais ninguém. Só eu posso te cavalgar assim", ela apertou o ritmo e sussurrou no ouvido de Daniel, fazendo com que pequenos choques percorressem o corpo do amado. "Diz!", ordenou ela, sentando com mais força e fazendo com que o pênis dele fosse ainda mais fundo.

"Ohhh... Só seu. Só seu, Cristina!", Daniel gemeu de volta, enlouquecido de prazer.

Cristina apoiou uma das mãos na cama para conseguir aumentar o ritmo. Ela mesma estava perdendo o controle. Dominar Daniel dessa forma a levava ao limite.

"Só eu posso te fazer gozar. Goza pra mim, só pra mim... Ahhh", Cris atingiu o clímax, seu corpo quente apertado contra o de Daniel. Ele a seguiu, e ela sentiu o gozo quente e espesso dele se derramar dentro dela em jatos deliciosos.

Os dois permaneceram unidos, abraçados. Daniel tomou o rosto de Cris em suas mãos e a beijou.

"Eu sou só seu, meu amor. Para sempre", repetiu ele.

"Eu sei. Eu sempre soube. Mas não custa relemebrar", brincou ela.

"Eu não conhecia esse seu lado ciumento. A Julia também era ciumenta assim?", brincou Daniel.

Cris se recordou de quando achou que Danilo a estava traindo com Maristela e riu para si mesma.

"Você não faz ideia do quanto", respondeu ela. "Você não faz ideia".

FIM

by Hots_do_Cogu

DanCris Fanfic ChallengeOnde histórias criam vida. Descubra agora