Pale Moonlight (second version)

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Em versinhos de uma linha

Resolvi guardar recordações.

Amiga minha, em diversas situações,

Minha pálida lua, serena amiga do Céu,

Me olha com seus olhos brancos e cansados,

E sente sono toda a noite, mas só dorme ao amanhecer.

Sob a pálida lua, a pueril ingenuidade se esvai...

A infância soprada no vento da noite, feito poeira.

Meus olhos pesam, lagrimados.

Os segundos andam arrastados.

Mas a euforia da madrugada,

incitada pela luz cintilante da lua,

me inspira sonhos com cheiro de 

dama-da-noite.

Os pedaços de estrela chovem em chuva prateada

e a lua dança comigo na pista que é o céu.

Sob a chuva prateada de estrelinhas,

ouvimos canções doces sobre o raiar do dia.

Sorrimos, eu e minha amiga lua,

inebriadas de sono,

pálidas de estrelas douradas

que caíram em nós e nas calçadas.

A lua se cobre com nuvens,

eu deito-me sob lençóis.

O céu vai clareando, 

a escuridão se esvai como se coberta sob milhões de sóis.

Meus olhos, embebedados de luar, se fecham.

Ainda há lua no céu,

então permaneço olhando-lhe sumir 

descansando na alva manhã.

Até que ela durma, permaneço a imaginar.

Aqui, sob a pálida lua,

é um lugar seguro para sonhar.

Eternidade IntrínsecaOnde histórias criam vida. Descubra agora