Capítulo 15 - final.

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(NIX ADRASTEIA)
Continuação do capítulo anterior.

— Não? —perguntei em um fio de voz. A coragem estava esmorecendo a cada segundo que ele ficava lá, apenas me olhando.

— Não me faça perguntas idiotas, Nix.

Ele veio me empurrando com o seu corpo até que eu estivesse encurralada entre a parede e ele.

— Você acha mesmo que eu iria recusar esse pedido? Estou desejando isso desde o momento em que você tentou me seduzir aparecendo nua no banheiro da sua casa.

Ele estava brincando, certo?

— Você é louco, Alaric! — digo entre risos. — Eu estava tomando banho e você invadiu o meu banheiro, como você queria me encontrar? Ajoelhada ao lado da pia, orando? — pergunto com a sobrancelha levantada.

— Sim! Deveria ter feito exatamente isso! Assim eu não teria ficado com um caso sério de bolas azuis por um longo tempo, mas vamos encerrar o assunto Nix. Você me pediu algo e eu já não me reconheço mais.

— Porque?

— Porque eu não consigo negar nada a você, Cordeirinho. No final, quem acabou prendendo o lobo mau foi você e não ao contrário.

— Você não vai me ver pedindo desculpas por isso, Black.

— Repete isso, sua insolente.

— Que você não vai me ouvir pedindo desculpas? E não vai mesmo!

— Não, repete a forma como você me chamou.

— Black? Mas não é o seu nome? — perguntei sem entender. — Me ajude aqui, estou no escuro. Entendeu? Black, escuro?

— Sim, é o meu nome. — mordendo o lóbulo da minha orelha ele sussurrou — E todas às vezes que você gozar hoje eu quero que chame esse nome, ouviu bem?

— Eu não sei... — provoco — gosto muito do nome Alaric.

— Foda-se mulher, você nasceu para me fazer perder a cabeça. Eu vou calar a sua boca agora.

— É? Como você vai fazer isso? Eu tenho sido uma menina muito tagarela, você não concorda?

Ele suga uma respiração afiada e me lança um sorriso sacana que eu ainda não conhecia e que gostei muito por sinal.

— Segure-se baby, o passeio vai ser longo...e prazeroso.

Suas mãos se movem para as minhas pernas e puxando-as rapidamente ele as coloca no seu ombro, de modo que a minha parte intima fique bem próxima da sua boca. Ele sorri largamente enquanto olha para a minha boceta.

— Vamos ver o quanto você pode ser tagarela agora.

E é assim que ele acaba com qualquer raciocínio logico meu.

Sua boca não chega com cautela, ele não pede passagem, não o Alaric, ele abocanha com ferocidade, dois dedos brincam de entrar e sair enquanto a sua língua espalha uma necessidade avassaladora, as minhas mãos querem percorrer seu corpo todo, mas eu sei que vão ter que esperar.

Ele continua brincando de me devorar, é como se ele estivesse um longo período na seca e eu fosse o seu prato preferido.

E é quando ele morde o meu clitóris que eu chego em um orgasmo, só não me desfaço no chão porque estou segura nos seus braços.

— Blaaack... — o alimento da forma que ele pediu.

— Vamos, Cordeirinho. Isso aqui é só um aperitivo, eu já não aguento mais — ele diz e em seguida me ergue no seu colo, como um marido faz com a esposa na lua de mel — eu preciso entrar e você.

— Estamos molhando tudo, Alaric! — eu olho sobre o seu ombro para o rastro de água que estamos deixando no chão.

— Oh, sim? — ele diz divertido. — Algumas coisas são melhore molhadas.

Eu caio na cama e estou nua e molhada para os seus olhos.

— Nix,baby? Me faça um favor? — ele pede enquanto acaricia o próprio membro.

— Qual, Alaric? — Se esse homem mandasse eu fazer qualquer coisa que não envolvesse ele dentro de mim eu iria ter um ataque.

— Toque-se baby, abra bem as suas pernas e deixe-me ver você se tocando.

Quem era eu para negar um pedido como esse?

Enquanto me tocava eu fixei os meus  olhos no vai e vem da sua mão. Em como ele também estava se dando prazer. Aumentei o movimento dos meus dedos e pude sentir o orgasmo se aproximando... eu já estava tão perto novamente.

— Venha aqui, Nix. Não goze!

— Mas eu estou tão perto... — falei manhosa.

Em seguida em senti as minhas pernas sendo puxadas para a beirada da cama.
— Não me desobedeça, mulher! — então ele vira-me e eu sinto um súbito tapa na minha bunda. Estremeço quando a picada se faz presente, mas tão logo quanto ela chega, ela se vai... deixando apenas o desejo fluir através de mim.

— Cada vez que você me desobedecer aqui dentro, você vai ser punida, ouviu bem? — ele diz.

— Todas as minhas punições vão ser assim?? — pergunto e inclino o traseiro em sua direção. — Porque se elas forem, eu posso começar a ser uma menina desobediente.

— Fique de quatro Nix, a brincadeira acabou. Em outro momento podemos fazer uma posição mais romântica, se você quiser. Agora eu preciso foder você duro.

— Deixe as posições românticas para os livros de romances, Alaric. — eu digo enquanto olho pra ele, tão viril, tão entregue ao momento, tão meu.  — Eu gosto do sexo sujo, depravado e imoral.

— É bom saber, porque as coisas estão prestes a ficarem bem sujas.

Dizendo isso ele empurra a cabeça do seu pau primeiro, testando, alargando.

  — Merda, baby! Você é tão gostosa, meu pau se sente tão bem dentro de você. Você consegue sentir isso?     

E eu sinto, consigo sentir ele todo dentro de mim e nada nunca foi tão bom.

Segurando a minha cintura ele começa a se mover com força, de forma implacável.

— Aahh, Alaric... por favor... — eu clamo por libertação.

— O quê, baby? Você está perto? Do que você precisa, hein? — sua mão desliza para baixo e eu dou um gemido alto quando os dedos encontram o meu clitóris. — Você é tão receptiva aos meus toques, eu nunca vou me cansar de ter você assim. Vem, levanta.

Dizendo isso ele me coloca em pé e me puxa para um beijo punitivo. Nunca parando as estocadas. E eu já não aguento mais. — Alaric! — eu grito explodindo no melhor orgasmo da minha vida.            
            
— Foda-se Nix!! — seus impulsos aumentam e ele morde o meu ombro, ao mesmo tempo em quê sobe lambendo e sussurra palavras desconexas.

Eu sinto os seus impulsos e sei o momento exato em que ele gozou. Ele ficou se possível ainda mais grosso e em seguida em rugiu um gemido ou um grito, mas foi algo rude como ele.

Sem aguentar mais, nós dois caímos na cama... ambos ofegantes, procurando por ar, com os nossos corpos exaustos.

Ele me puxa para o seu peito e diz algo que eu não escuto porque a exaustão me domina e eu acabo caindo no mais profundo sono. Porém, posso afirmar que eu tinha um sorriso lábios.                                 

                                 

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Mas gente... o que teve de ameaça após o final do último capítulo 🤐
HAHAHHA juro que sou uma pessoa boa e não iria fazer isso com vocês!!

Todo mundo conseguiu entrar no grupo do face? O sorteio tá ativo ainda!!

Pensando em criar um grupo no whats 🤔 Será que alguém iria querer participar?

Outro capítulo no final de semana... Maaaaas... pensando em postar outro durante a semana!

Beijos,
Polli Teixeira

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⏰ Última atualização: May 14, 2019 ⏰

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