》Capítulo 10《 Seu toque. 》

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[Soo-min.]


Minha mãe me deu um vestido vermelho longo que deixava os ombros a mostra, eu tinha que estar atraente nesse evento, de acordo com ela.

A empresa de meu pai está novamente, fazendo uma festa para comemorar algo que eu não sei muito bem o que é. Fiquei morrendo de medo de Jungkook não aceitar ir comigo, mas ele vai. Fico feliz, porque eu não aguentaria ficar muito tempo naquela festa sem um apoio. E Jungkook é mais que um apoio.

Olhei-me mais uma vez no espelho, confesso que me sinto estranha quando me arrumo demais. Digamos que eu não estou acostumada a me maquiar tanto nem me vestir assim, com certeza esse não é muito meu estilo.

— Filha? — Ouvi a voz de meu pai e me virei vendo ele ajeitando seu terno e me olhando sorrindo. — Você está linda.

— Obrigada pai. — Sorri tentando parecer feliz e ele colocou as mãos no bolso.

— Você vai conosco? — Ele perguntou.

— Na verdade, vou sozinha. — Suspirei vendo seu desapontamento.

— Você indo é o que importa. — Ele disse logo saindo de meu quarto sem me deixar dizer algo.

Ouvi a porta da sala sendo fechada e desci as escadas, após mandar uma mensagem para Jungkook, avisando que eu estava pronta e esperando por ele. Paguei meu casaco e sorri quando vi a mensagem de Jungkook dizendo que já estava a caminho. Por incrível que pareça eu estou me sentindo um pouco nervosa, não sei se é porque já faz um tempo que eu não vou a uma reunião da empresa de meu pai ou pelo “simples” fato de que Jungkook irá comigo.

Ultimamente eu me sinto… diferente?  Aquela sensação estranha me invade toda vez que eu estou com Jungkook, meu coração acelera quando ele me encara sorrindo ou quando eu sinto que ele me observa discretamente, aquele frio na barriga que chega a incomodar está sempre presente quando estamos juntos, mas eu sinto como se estarmos juntos, fosse algo necessário, eu me acostumei com ele ali comigo, as vezes não falamos nada, mas estamos juntos e isso está me fazendo gostar demais de Jungkook. E só talvez, isso seja um erro.

Ouvi a campainha tocar então me direcionei a porta, peguei minha bolsa e ajeitei meu vestido.  Suspirei antes de sair de casa, tomando cuidado para não cair com esses saltos, consigo me equilibrar em uma sapatilha de balé, mas me sinto uma pamonha andando de salto.

Abri o portão e eu juro que eu quase cai.

Jungkook estava de costas para mim, ele vestia um terno preto e suas mãos estavam no bolso da calça, ele se virou e seus olhos foram ao encontro dos meus e foi como viajar entre dimensões, como entrar em combustão e eu me senti sendo puxada, atraída, por ele. Ele sorriu e eu observei seu rosto, seu cabelo penteado para trás deixando sua testa um pouco a mostra, e mesmo com esse sorriso fofo nos lábios ele está extremamente ‘sexy’.

— Oi. — Ele disse quando eu me aproximei o suficiente.

— Oi. — Sorri e ele me observou.

— Então, eu peguei o carro do Taehyung emprestado. — Eu olhei para  o carro preto parado em frente a minha casa.

— Não precisava. — Neguei sorrindo.

— Precisava sim. — Ele estendeu sua mão e me levou até o carro, sabe aqueles filmes de romance, que o principal é um cavalheiro com a garota? Jungkook fez exatamente como em um filme de romance clichê, ele abriu a porta do carro, me ajudou a entrar e fechou a porta, e claro, eu não estou reclamando. — Preciso da localização. — Ele disse e eu me apressei em colocar a localização no GPS.

》Oρostos sᥱ Atrᥲᥱm.《Jᥱoᥒ Jᥙᥒgkook》REPOSTANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora