Mellanie - Intocável [2° história].

d e z e n o v e .

Mellanie

Andy tem um sorriso lindo no rosto, ele beija a bochecha da Emma e acaricia a barriga dela que ainda está pequena.

— Precisamos pensar em nomes, né? — Fala, Emma confirma.

— Estava pensando em Elora para menina, você gosta?

— É um nome lindo e diferente — ele concorda abrindo o sorriso. — E menino?

— Escolha você — ela sorri, Andy pensa.

— Que tal Benjamin? É bom?

— Eu amei, podemos chamá-lo de Ben — Emma sorri acariciando a barriga, Andy me olha.

— Gostou? — Pergunta, balanço a cabeça.

— Adorei, seja qual for, vai ter um nome lindo — digo e sorrio.

— Oi, família — Theo fala subindo as escadas da varanda. — Como vai o bebezinho?

— Tudo bem, estávamos escolhendo nomes — Emma fala sorrindo.

— Sério? E qual decidiram?

— Elora ou Benjamin — Andrew fala, Theo sorri.

— Eu achei lindos, bem a cara de vocês — me olha sorrindo. — Preciso te contar uma coisa — avisa.

— Vamos lá pra dentro — aponto, Theo nega.

— Não quero ficar enfiada dentro de casa, vamos ali na praça, não tem ninguém mesmo — segura minha mão e me puxa.

Nos sentamos no banco e ela me olha.

— Eu e o Nico meio que voltamos — sussurra, levanto as sobrancelhas.

— E a Ayala?

— Terminamos semana passada, pensei que tinha te contado — suspira. — Enfim, ontem eu fui na casa do Nico e ele estava sozinho. Acabou que... Você sabe... Rolou — sussurra, arregalo os olhos.

— Você e ele ficaram mesmo? — Pergunto mais baixo ainda, Theo confirma.

— Sim, nós fomos até o final. Foi muito doloroso, não tem ideia, horrível — balança a cabeça. — Mesmo o Nico tendo sido cuidadoso, doeu demais. Nada a ver com a primeira vez das personagens nos livros que já li. Eu só consegui gozar antes dele enfiar, enquanto me lambia, mas depois foi um horror. — Revira os olhos.

— Sem detalhes, não quero saber — sussurro e balanço a cabeça, ela ri.

— Desculpa, esqueci que você é tímida demais pra isso — fala brincando. — Mas eu precisava compartilhar com alguém e você é minha melhor amiga. Nico disse pra gente tentar de novo amanhã, quando a mãe dele for pro cursinho dela. Mas não sei se quero, sabe? Já li li que a dor vai diminuindo conforme você vai fazendo, mas mesmo assim tenho receio de pensar que vou ter que aguentar a dor até ficar normal. Tomara que diminua logo, quero poder transar feito louca — ri. Reviro os olhos.