Capítulo 21

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Um ano e meio depois.

Debaixo do salgueiro, Julie lê uma história a Annie, que segura um coelho de peluche, um presente do pai assim que ela nasceu.
Com dois anos, Annie é uma menina bem alegre, amorosa e brincalhona. Adora os primos e teve a mesma reação deles, quando soube que vinham mais bebés a caminho.
Sophia e Alice estavam grávidas de um menino e uma menina, respetivamente.

Nem reparou que James se dirige para lá e só deu por isso quando Annie se levanta e corre para o pai, que a pega ao colo e dá-lhe um beijo na testa. Coloca-a na manta e olha para Julie, apoiando um joelho no chão.

- Julie, amor, penso que agora é o momento para algo que já tinha vontade de fazer, desde antes da minha ida a Portugal para te pedir perdão. - Respira fundo, criando coragem. - Respeitei o teu tempo e tive receio de uma possível negativa da tua parte. Agora, depois do que passámos durante estes poucos anos, só falta oficializar o amor que tenho por ti. Não é segredo que fiquei de quatro por ti, assim que te vi pela primeira vez, nem é segredo que o que sinto me deixa de quatro todos os dias, quando me sorris, quando me beijas, quando fazemos amor e, principalmente, quando me dizes "amo-te". Eu amo-te, Julie e, por isso, diante de Annie, o fruto deste amor, eu quero pedir-te que cases comigo.

Julie não consegue conter as lágrimas e mantém-se boquiaberta, sem conseguir articular palavra alguma.
James tira uma caixa pequena do bolso e abre, revelando um anel solitário de ouro, simples com um diamante grande bem lapidado.

- Aceitas casar comigo, Julie?

Julie levanta o tronco e encaminha-se de joelhos até James, abraçando-o com força.

- Oh, Jamie... Sim, eu aceito casar contigo! - E beija-o, enquanto ele coloca o anel no dedo e Annie vem para o pé dos dois, jogando-se nos braços dos pais.

Aproveitam para brincar com a filha, que acaba por adormecer nos braços do pai, exausta.

- Jamie, eu realmente tinha receio de outro relacionamento. E continuo a ter medo de te perder. - Diz, num murmúrio.

- No que depender de mim, estarei sempre aqui para ti, de braços e coração abertos.

Seguem para Silverdale Manor e colocam Annie para dormir. Julie verifica o intercomunicador e volta para o quarto.
James está no duche e Julie resolve fazer-lhe companhia.

Colando-se nas costas de James, passa as mão pelo peitoral dele e acaricia, baixando lentamente até chegar à sua tremenda ereção. James solta um gemido e segura-lhe a mão, guiando os seus movimentos.

Volta-se e beija-a, enquanto a aperta no seu corpo, enchendo as mãos com as suas nádegas. Continuam com as carícias eróticas e beijos, enquanto se lavam e depois de se secarem com as toalhas fofas, James leva Julie ao colo para a cama, abrindo as suas pernas com um joelho e penetrando-a.

Os seus lábios torturam os seios de Julie, que se desencaixa dele e empurra-o para o colchão de modo a cavalgá-lo. Os movimentos dos seus quadris aceleram até começar a sentir aquele tremor familiar.

- Ah... Jamie, não pares... - Geme enquanto James chupa os seus mamilos com força.

James está à beira do orgasmo quando sente as paredes de Julie a apertar.

- Julie, agora. Ah... Vem-te.

Julie geme alto, quando atinge o clímax, e James acompanha-a, depois de mais umas estocadas bem profundas.

- Podemos casar em Portugal? - Julie pergunta, já passado algum tempo de estarem deitados e abraçados.

- Queres?

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