A Fugida (Valesca)

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Eu não conseguia acreditar que tinha dito aquilo, uma coisa que eu tinha prometido não dizer pra mais ninguém. Gostava da Alex, mas ainda era um pouco cega pela Sophia, ainda achava que poderíamos ter uma chance, mas não corria mais atrás! Eu não sabia o que estava sentindo pela Sophia no momento, o que eu sentia pela Alex era mais intenso...
Meu relacionamento com a Sophia não durou muito, mas o meu sofrimento por ela durou. Eu tinha acabado de superar, e a Alex chegou com uma voadora na tranca que eu tinha colocado no meu coração... Como pode?
E, confesso que antes de dizer aquilo, eu não tinha certeza. Mas depois que disse...
Eu escutei um grito,
- que isso? - perguntei rindo
eu não conseguia parar de sorrir.
ficamos em silêncio por um momento, e então ela diz, com aquela voz linda, calma, amorosa e... Eu não sei descrever! É incrível...
- eu também te amo - ela respondeu.
Eu realmente não conseguia parar de sorrir! Aquele foi o "eu te amo" mais lindo que eu já escutei na minha vida!
- o que acha de nos vermos? - ela disse.
- acho ótimo, diz o dia e a hora. - eu respondi, toda ingênua.
- tá bom... agora, pode ser? - ela disse.
eu comecei a rir, achei que poderia ser brincadeira dela.
- eu tô falando sério! Eu vou aí perto, não sei! Eu só preciso te ver. - ela respondeu.
Eu não sabia o que fazer, nunca tinha dado perdido a noite. Mas eu também tava louca para vê-la. Morávamos um pouco perto uma da outra, distância de umas duas quadras, então não seria muito difícil.
- ok, vou colocar uma roupa. - respondi.
Então eu fui. Pulei a janela do meu quarto e fui ao seu encontro.
Com minha lanterna ligada, consegui enxergá-la vindo. Eu não consigo descrever o quão linda ela estava Mesmo estando simples, era incrível.
- oi... - ela disse, com aquela voz calma que ela sempre teve, e me abraçou.
Ficamos ali, abraçadas por um instante. Era tão bom sentir o abraço dela, naquele momento eu senti meu mundo sendo segurado. E esse foi o nosso primeiro abraço. Com tanto sentimento, tanto amor... Eu sentia que ela seria diferente, mas no momento eu passei a ter certeza!
Descolei o rosto de seu peito pra conseguir ver seu rosto, e então, nos beijamos. Nosso beijo era tão encaixado, tão... Sei lá. Mas pensa num beijo! Nosso beijo era lento, mas por mais quente que estava ficando, ele não ficava tão rápido.
Então ela que estava com as duas mãos na minha cintura, subiu a esquerda pro meu rosto, e a direita pra minha bundinha, e a apertou. Eu, como a safada e passiva que sou, fiquei mole na hora. Ela dava uns puxões pequenos no meu cabelo, enquanto eu também dava no dela. Eu ainda sentia muita vergonha, mas naquele momento não!
Ela começou a também apertar minha cintura, e aquilo me dava um puta de um tesão e eu nem sabia o porquê.
- posso? - ela perguntou enquanto descia sua mão e segurava os botões do meu short, respondi que sim, e ela os abriu. Estávamos num lugar um pouco fechado, meio escuro, mas dava pra enxergar. Perigoso? Um pouco, mas que se foda.
Ela começou a descer mais a mão por dentro do meu short, e quando ela tocou lá eu mandei parar. Por mais que eu queria dar pra ela logo, eu não queria que nossa primeira vez fosse numa rua escura, mas disse que tinha deixado pra instigar mais ela.
- filha da puta - disse ela, com a voz mais ofegante, me pegando mais forte pela cintura. O beijo depois disso, foi muito mais intenso. Eu estava com muita vontade, e acredito que ela estava o dobro, mas eu não queria ali.
Deu 3 da manhã, precisávamos voltar. Ela me deu um beijo mais carinhoso,
- vou sentir a sua falta. - ela disse
- eu também vou sentir a sua... - respondi.
Depois disso, eu fui pro meu lado, e ela foi pro dela. Não queria vê-la partir, mas a gente não podia ficar ali pra sempre.
Cheguei em casa, e peguei o celular pra mandar mensagem pra ela, e quando entrei no WhatsApp tinha uma mensagem da Sophia, que dizia
- Oi... podemos conversar?

O Destino Me Trouxe VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora