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Tudo estava acontecendo mais rápido que ele esperava e isso seria um de seus maiores problemas.

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Taehyung passou horas naquele hospital. Ele conversava com os médicos que faziam a autópsia e os policiais envolvidos no caso do assassinato de seu pai. O Kim estava cansado, triste, derrotado, nada o deixava calmo e seus nervos estavam a ponto de explodir.

Seon Woo havia acabado de voltar da entrada do hospital, onde se encontravam repórteres que queriam averiguar sobre o acontecimento daquela madrugada. Os abutres estranharam a ida de Taehyung ao hospital no meio da noite, ainda mais todo desleixado do jeito que foi com uma calça moletom, camisa social e chinelos de borracha. E ficaram ainda mais curiosos com a chegada da polícia.

— Verificamos as câmeras de segurança e encontramos um possível suspeito. — O detetive que comandava a investigação falou para Taehyung.

— Identificaram o rosto? — O rapaz estava aflito.

Estava desde a noite sem comer, dormir e pensar em outra coisa além da carta — que ele ocultara da polícia e guardara no bolso de sua calça —, ele sentia seu corpo tensionando cada músculo, provocando câimbras momentâneas e suportáveis em comparação a dor de sua perda.

— Estava coberto por uma máscara, mas ele possuía uma marca abaixo da sobrancelha. — Falou e recebeu apenas um olhar cansado do rapaz. — Sabe se seu pai possuía algum inimigo?

— É deveras óbvio. — Taehyung bufou. — A pergunta certa é: Ele possuía algum amigo? — O Kim se levantou da cadeira em que estava sentado e virou-se para sair do corredor. — Ele tinha muitos inimigos em sua presença e não confiava em ninguém. — Taehyung puxou a carta de seu bolso. — Foi deixado para mim antes de ele morrer.

O investigador pegou o papel dobrado e um pouco amassado e rapidamente o leu.

— Ele sabia que ia morrer? — O homem de trinta e poucos anos, e cabelos com fios grisalhos perguntou. — Devia ser alguém que ele conhecia.

— Há uma infinidade de possibilidades. — Resmungou para si mesmo. — Lhe darei nomes e ajudarei em sua investigação. — Voltou-se para o investigador. — O assassino de meu pai está a solta e certeza de que virá até mim.

— Devemos lhe dar proteção, para não correr riscos. — O homem sugeriu e o chaebol negou com a cabeça.

— Se me protegerem irão saber. Devemos deixar-me disponível para eles, assim os pegaremos no momento certo. — Pegou o papel da mão do detetive e saiu caminhando. — Mande alguém buscar a lista pela manhã. — Disse antes de sumir da vista do homem.

Por fora, Taehyung parecia tranquilo, apático e frio, mas por dentro seu coração estava despedaçado e sua vontade era de chorar até na possuir mais água em seu corpo. Mas ele teria que ser forte. Não era hora para chorar, para sentir, saudade ou lamentar. O Kim teria que juntar tudo de si para descobrir que matou seu pai e proteger aqueles que lhe eram importantes.

— Vamos para o estacionamento subterrâneo, assim não será importunado por repórteres. — Seon Woo disse, direcionando seu chefe ao elevador.

Taehyung apenas o seguiu. Ele não estava com seu cérebro em bom estado, mesmo tendo mostrado inteligência, minutos antes. Eles caminharam até o elevador e assim que apertaram o botão, o grande cubo de metal abriu suas portas e os homens entraram nele. Antes que a porta se fechasse, um braço surgiu entre as portas e revelou um homem com roupas médicas, máscara em sua face e um papel em mãos.

— Deixou cair isso. — Disse e estendeu o papel para Taehyung.

— Ah, obrigado. — Disse, o homem se distanciou e as portas se fecharam lentamente.

Who Is Kim Taehyung ? 《*•KTH•*》Onde histórias criam vida. Descubra agora