Capítulo 25

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Diana ouve um barulho em sua casa, como se houvesse alguém além dela, mas sua esposa não estava lá naquele momento.

— Vicky? — Chama.

Não ouve nada em resposta, até que avista um ser vestido com uma roupa preta de sadomasoquismo, como aquele que ela viu na casa dos assassinatos. Ela pega uma faca para se defender e se afasta devagar, tentando chegar até a porta.

De repente, ele desaparece. Ela olha para todos os lados, o procurando, com sua respiração alterada, causada pelo medo. Ela ouve suspiros pelas suas costas e se reluta a virar, pois sabe o que iria encontrar. Diana corre até a porta, mas ela estava trancada, porém tinha a certeza de que não havia trancado. Grita desesperadamente, mas é calada por Michael, que tapou sua boca com a mão.

— Shiiiiu. Cale a boca. — Ordena ele, enquanto Diana o olhava perplexa e horrorizada.

— Tate? Como isso é possível? — Diz ela, assim que ele tirou a mão de sua boca. Diana olha ao redor, a procura do ser com a roupa de látex.

— Fique tranquila, ele não está mais aqui, eu o controlo. Bom, creio que não fui honesto com você, eu não sou o Tate. Sou Michael Langdon, o filho dele.

— O quê? Tate Langdon teve um filho? — Questiona, chocada. — Por que se passou por ele?

— Minha existência é desconhecida, então decidi esconder a minha verdadeira identidade. Não importa, estou aqui para dizer que você foi a escolhida. — Ele sorri maliciosamente.

— Escolhida para quê?

— Para escrever a minha biografia, sua maior obra de sucesso. Eu andei observando você, por que vai tantas vezes à Murder House? Não acho que pretende compra-la.

— Eu estava buscando material para a minha história, mas não pretendo fazer uma biografia. Foi você quem matou aquelas pessoas naquele dia? — Pergunta, assustada, porém, tentando manter a calma.

— Você é escritora ou detetive? Não importa, porque ninguém vai acreditar em você. Se for à polícia, sairá numa camisa de força. Mas respondendo a sua pergunta, a criança os matou, o pequeno Michael, só uma das minhas incríveis habilidades. — Ele sorri.

— O que você é?

— Logo vai saber. Pretendo contar tudo, na verdade, você será testemunha de minha trajetória. Eu estou um pouco perdido, em relação ao meu presente, mas pretendo começar te contando todo o meu passado, tudo o que eu sei daquela casa e sobre todos os que viveram lá, ou melhor, vivem.

— E por que acha que vou concordar com isso? — Pergunta Diana.

— Porque não tem escolha, Diana Clarke. Caso contrário, meu amigo, Rubber Man, vai atormentar a sua vida, talvez ferir gravemente sua esposa, ou eu mesmo posso matar vocês, por não terem serventia alguma para mim. — Michael ameaça, com cara de psicopata.

— Deixe-a fora disso, por favor. — Implora Diana, segurando o choro.

— Vai depender de você. Eu só vejo benefícios para ambos, ficaremos famosos e você vai lançar a sua tão esperada história de sucesso, não é o que quer? Como pretendia fazer sua história? Um conto sobre a casa?

— Eu não sei ainda. A única coisa que eu tinha em mente era que queria escrever algo relacionado à Murder House, por ser uma das casas assombradas mais famosas do mundo. Quando soube do Tate e do massacre no colégio, pensei em escrever sobre ele e a casa.

— Hum, mas é muito mais interessante escrever sobre todos. — Sugere. — Bom, sobre a minha história, que engloba todos eles. Eu estaria te ajudando com seu livro e você estaria realizando um desejo meu, escrevendo minha história.

American Horror Story: Cursed ChildrenOnde histórias criam vida. Descubra agora