Essa é a minha escolha

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Pela manhã quando o sol lutava contra o frio e tentava atravessar as nuvens eu me sentia acordando depois de um lindo sonho, mas era tudo real

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Pela manhã quando o sol lutava contra o frio e tentava atravessar as nuvens eu me sentia acordando depois de um lindo sonho, mas era tudo real. Tão real quanto Julian aninhado em meus braços dormindo tranquilamente.

Seu semblante é tranquilo enquanto dorme profundamente, ele é tão lindo. Acaricio seu rosto com cuidado para que ele não acorde sua respiração batendo em minha pele desnuda, passo um longo tempo o observando dormir até que ele começa a se mexer e abrir os olhos vagamente.

Deslizo meus dedos pelo rosto sonolento de Julian e contorno seus lábios lhe arrancando um sorriso.

─ Você é lindo enquanto dorme.

─ E você é um psicopata estranho que gosta de assistir as pessoas dormindo ─ Ele afunda o rosto no meu peito depois de falar e me abraça mais forte.

─ Não gosto de assistir pessoas dormindo, gosto apenas de ver você.

Sorrio puxando seu rosto selando nossos lábios.

─ Eu amo você.

Olho profundamente em seus olhos e posso vê-los brilhando.

─ Não quero que você vá embora Henry, por favor, fica ─ Eu sei que ele não está falando apenas de ir embora do seu apartamento. Mas não dependia de mim ficar, minha passagem era apenas de alguns dias.

─ Eu irei voltar, mas por hora terei que ir para o Canadá novamente.

Ele chia baixinho e me empurra se levantando, ele está irritado como uma criança que foi mimada demais, não posso evitar em acha-lo lindo andando pelo quarto apenas de cueca procurando por uma roupa.

Levanto e procuro por minha roupa e visto rapidamente cada peça que encontro espalhada pelo chão. Julian entrega minha jaqueta sem me encarar e eu o puxo o segurando em meus braços.

─ Você vai me deixar de novo, eu sei. Você não cansa de ser assim? ─ Ele tenta me empurrar, mas o seguro, preciso que ele me escute.

─ Sei que não confia em mim, mas eu prometo que voltarei. Só preciso organizar meu visto, para poder estudar em Oslo. ─ Acaricio seu cabelo e ele se afasta me encarando com aqueles olhos desconfiados. ─ Por você posso morar em um lugar frio mesmo odiando.

Ele olha para o canto da sala tentando segurar um sorriso.

─ Agora podemos comer algo? Estou morto de fome.

─ Eu não costumo fazer o café da manhã, mas posso abrir uma exceção.

Aquele olhar sugestivo e travesso surge e naquele mesmo instante quero leva-lo de volta para cama e não sair dela tão cedo. Mas podemos fazer isso novamente mais tarde.

Depois do café tomamos um banho relaxante com o direito a várias carícias atrevidas e beijos roubados. Convenci Julian a ir até o hotel onde estava hospedado, no dia anterior havia seguido ele sem avisar ninguém que passaria a noite fora, precisava mostrar para todos que agora eu e Julian estávamos começando a dar nossos primeiros passos para o nosso novo recomeço.

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