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Transar com ela é tudo

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Transar com ela é tudo.

É tudo o que imaginei que fosse.

E eu havia imaginado muito.

Desde a festa dos meus pais, Agatha vinha ocupando meus pensamentos mais do que eu queria admitir. Eu estava indo por um caminho totalmente contrário ao que eu deveria seguir. Cada vez que eu a olhava, eu esquecia o motivo principal de tudo, o que nos ligava, as mentiras que contávamos. E trazer ela pro meio da minha família, para um lugar que era tão especial pra mim, estava mexendo comigo. Tanto, que foi impossível resistir à ela e acabamos naquela cama, nus e em êxtase depois de uma transa incrível.

O primeiro pensamento que me ocorre quando acordo e me lembro da noite anterior, é que Agatha me arruinou para qualquer outra mulher. Estes são os fatos, e é bom que eu os reconheça de uma vez, porque não há como fugir de tudo o que senti. Mas embora eu admita, não sei como me comportar a partir do momento em que ela abrir os olhos e se lembrar do que aconteceu. Não tinha ideia do que ela pensaria. Se ficaria arrependida ou o que mudaria entre nós a partir de agora.

Como se sentisse que eu a encarava, Agatha abre os olhos e eles encontram os meus. Ela não precisa de muito tempo para lembrar aonde estava, como estávamos e o que tínhamos feito na noite passada. Vejo seu rosto corar e sinto vontade de rir e beija-la em cada lugar em que ela está vermelha. Mas não faço nem uma coisa e nem outra.

- Bom dia. – digo apenas.

- Bom dia. – ela me responde com um pequeno sorriso e o alívio corre por meu corpo. Ela não estava surtando, o que já facilitava bastante a situação.

- Como está se sentindo? – minha pergunta é um pouco vaga, mas ela entende a que me refiro.

- Muito bem, e você? – ela me responde e joga a pergunta de volta pra mim.

- Ótimo. – respondo e nos encaramos por um tempo sem dizer nada. – Estamos bem?

- Estamos, claro. – ela me responde e eu entendo isso como uma permissão para que eu me aproxime mais dela.

- Então tudo bem se eu te beijar nesse momento? – pergunto, minha boca tão perto da dela quanto possível.

- Tudo bem por mim.

E não é preciso que ela diga mais nada. Mudo apenas o ângulo para que nossas bocas se encaixem, e logo estava provando mais uma vez dessa boca viciante. Nossos beijos se tornam carícias, e nossas carícias quase se tornam algo a mais. Quase. Porque o som vindo do lado de fora do quarto nos para. Todo mundo já está acordado para aproveitar o dia. Num acordo silencioso, Agatha e eu nos separamos e eu deixo que ela se apronte e me arrumo também em seguida. Ao contrário do dia anterior, ela me espera no quarto, então chegamos juntos à mesa para tomarmos café.

- Bom dia. – dizemos ao mesmo tempo, separando nossas mãos até então unidas, para nos sentarmos. Puxo a cadeira para Agatha e me sento ao seu lado logo depois. Sorrimos um para o outro e quando tiro meus olhos dela, percebo Bruno me encarando.

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