138. Platicas sobre el pasado

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— Sabia - Alfonso está me abraçando por trás, estamos no ônibus e perto de uma das saídas - Bem, sabe do que me lembrei? - escuto seu sussurro ao pé da minha orelha e balanço a cabeça negando - Quando você me deu um beijo, não foi nesse ônibus ou até mesmo foi, confesso que não decorei a placa, mas lembro que foi numa situação parecida a essa - tento disfarçar meu sorriso, mas tenho certeza, certeza que mesmo alguém na última cadeira, poderá perceber meu sorriso de orelha a orelha - Foi um beijo de raspão, você ficou toda vermelha e tímida, não viu como eu fiquei, visto que tinha acabado de descer, mas eu - ele solta uma risada abafada - Não parei de sorrir um minuto, te zoei muito nos dias seguintes.

— Lembro muito bem dessa parte - comento e Alfonso ri.

— Foi uma maneira de entrar na defensiva, não fiz por mal, não podia demonstrar muito por conta da Belinda - imaginei.

— Era uma época boa - me viro um pouco, dessa forma consigo ver seu rosto - Agora é uma época perfeita, porque finalmente estamos juntas.

— Lindas palavras - sorrio - Dá o sinal - aperto o botão e olho novamente para ele - Nunca vim nessa parte da cidade, acho que vai ser legal conhecê-la com você - sim, meu sorrio de orelha a orelha está de volta.

  Essa parte é afastada da faculdade, mas não é tão afastada da Ciudad de México como o lugar em que morávamos, eu digo que é uma zona que eu nunca frequentei, pelo jeito ele também não, mas também é perto de alguns lugares que costumava vir quando menor ou que cheguei a vir pelo menos uma vez sequer.

— Tengo certeza absoluta que sua galeria só tem foto minha - comento ao perceber que Poncho tirou outra foto minha - Outra certeza que tenho é que são fotos horríveis, carnal você só tira as fotos quando estou distraída.

— Ei - ele segura meus ombros e olha profundamente nos meus olhos - Para com isso, você é linda, maravilhosa, encantadora estando ou não estando preparada para as fotos e as fotos que tiro de você distraída e toda espontânea, são de longe, minhas favoritas.

— Amo - coloco minhas mãos em seu pescoço - Quando você faz essas declarações, sabia? Me sinto, não sei - olho para baixo e depois volto a olhar seus lindos olhos esverdeados - Feliz, confortável, não sei como descrever.

— Te amo mucho gatita bebé - Ponchito faz uma voz de bebê me imitando.

— Y yo te amo mucho más gatito bebé - também faço a voz de bebê e seu sorriso de orelha a orelha é o mais lindo que já vi em toda minha vida, um sorriso totalmente sincero.



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AU - Tu Amor, I Will Always Be (AyA)Onde histórias criam vida. Descubra agora