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Hoje eu começo diferente e com duas perguntas: O quão é importante ter o exemplo? O quanto custa ser o exemplo? - você poderá me responder ao final do capítulo.

Parecem bem distintas as perguntas levantadas acima, porém, se tornam mais importantes, quando tomamos para nós mesmos ou até comparamos à vida, em quase todos aspectos. A necessidade de marcar quem mais amamos, com as nossas melhores intenções, torna facilmente palpável o que nos justifica - quando muitas das vezes somos contrariados pelas circunstâncias que nos ocorre. Nossas ações podem mudar o rumo da história, justamente quando as palavras não são o suficiente para provar aquilo em que somos de verdade. Para demonstrar está veracidade é necessário passarmos por cima de tudo em que já nos exemplifica e define. 
Se for preciso ir até o fim para provar ao contrário do que já é estabelecido - preparados ou não, devemos sempre estar ligados a tudo o que pode vir. E se, não tivermos, será enviado uma especie de anjo, em que não contamos ter como ajuda... É nessa hora que "nasce" os grandes amigos!

Erin foi a visita de Annelyn, mãe de Mike. Ela se encontrava em sua casa, sobre os cuidados de sua enfermeira, a incansável Lin, que a acompanha desde que Mike se mudou para NY - para estabilizar sua carreira. A ex-senhora Dodds, possui um câncer cerebral e está nos fins de seus dias. Sua doença se agravou depois de sua separação com o chefe Dodds. De lá pra cá, tem sobrevivo bem aos medicamentos e alguns desmaios ocasionado pela doença. Erin já a conhecia e firmou uma amizade muito grande com ela, devido à ter tido um passado interessante com Mike. 
Era uma tarde ensolarada quando as duas finalmente se reencontraram depois de anos. Annelyn iria sorridente, andando vagarosamente e com ajuda de sua bengala, ao encontro de Erin. A detetive, por sua vez, não segurou as lágrimas ao vê-la - era uma emoção mista contendo alegria e ao mesmo tempo tristeza devido a mãe do seu melhor amigo estar doente. 
As duas se abraçam calorosamente.

– Erin! - exclamou Annelyn a envolvendo com seus braços.

– Annelyn, quanto tempo não lhe vejo! Que saudades! - a detetive corresponde ao abraço intenso.

Erin a pega pelo braço - aproveita o trajeto enxuga suas lagrimas, junto dela vai em direção ao sofá e se sentam.

– Jamais pensei te encontrar, menina! Nossa, como você está linda! - diz Annelyn impressionada acariciando o rosto dela.

– Faz tanto tempo, Anne! Como vai você, minha amiga?! Pode até ser ironia lhe perguntar isso... - indaga Erin com um pesar de tristeza em sua voz.

– Eu vou caminhando! Seguindo minha vida, a cada minuto e segundos. Essa é a graça de nossa vida, lutar até o fim e aproveitar ao máximo tudo o que vemos enquanto há tempo. - responde Anne sorrindo.

– Você sempre foi minha maior inspiração! - entrega Erin, que sem seguida pega uma das mãos de Annelyn.

– Não, você sempre me mostrou o quanto a força é maior que tudo. Desde de que namorava o Mike, sempre soube disso. Na verdade, seu olhar reflete isso. - a elogia Anne instantaneamente beijando a mão de Erin em forma de agradecimento.

– Sabia que não iria deixar barato minha histórinha com seu filho. - brinca a detetive amenizando o momento de tristeza.

– Lógico que não! Meu Mike sempre teve sorte com boas mulheres. Sempre foi um bom homem, lindo, inteligente... Imensamente aliviada por ele não ter sido como o pai. - enaltece Anne com a mão na altura de seu coração.

– Ele é dono, com louvor, desses elogios! Hoje, somos bons amigos! - despista Erin sobre seu sentimento.

– Agora, eu não sei muito como anda a vida amorosa dele... Queria tanto ver meus netos crescerem junto a mim, será que poderei? - desabafa Anne

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