O melhor sempre será a verdade.

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As vezes, nos faltam palavras para descrever e diferenciar o quanto é difícil saber se a morte brutal de uma pessoa se torna complicada e dolor ou se, a mesma que influi, não estará mais viva para ajudar e provar um caso com várias falcatruas, dentro da policia. Resumindo todo esse conjunto, parece que a sentença foi dada! Tudo pode ter ido por água a baixo com a morte de Ryan. Dias após esse incidente, Voight e sua equipe de Inteligência junto com os peritos, continuavam buscando por vestígios providenciais - em que o falecido poderia ter deixado - na busca por qualquer arquivo que incriminem o Chefe William Dodds e o Comandante Fischer em todos os lugares da casa. As apostam eram feitas com fervor de que se agissem rapidamente, toda essa " bola de neve" poderia ser dissolvida com bastante rapidez e facilitar na apreensão dos mesmos para um possível interrogatório. O sargento está enfrentando agora a situação mais difícil de sua vida, presumi-se até em ser pior comparada à sua luta para ter o amor de Olivia. Nem tudo pode haver uma sincronia exata em nossas vidas, mas, fazer o quê, temos que nos agarrar a uma oportunidade para chegar as outras senão, nada feito! Ossos do ofício! 
Momentos depois, Jay e Antonio permaneceram no local do crime ajudando no processo dessa importante empreitada de investigações. Voight estava de volta com Erin à Inteligência, ambos estão completamente desgastados e insatisfeitos - facilitando assim um isolamento temporário em uma sala, para acalmarem seus ânimos. O sargento não escondia sua tristeza pelo o jeito brutal com que Ryan foi assassinado, há exatamente três dias.

– Erin, estou me sentindo muito mal pela forma com que esse rapaz foi morto! Não consigo parar de pensar como eu o encontrei com um tiro bem na testa e seu sonho de redenção ser tirado assim tão brutalmente... - revela entristecido mantendo-se em pé e cabisbaixo ao canto da sala.

– Não consigo entender como alguém inescrupuloso como o William Dodds pode ter sido o mandante do crime e não podemos fazer nada para incriminá-lo, porquê estamos com a corda no pescoço! - ressalta insatisfeita, recostada junto a parede com os braços cruzados e o semblante atônito ao olhar para Voight.

– Quer saber de uma coisa, Erin? - a indaga demostrando certo ar de querer desabafar algo, continuando em seu mesmo lugar, casando seu olhar ao dela.

– Sim, diga! - o responde de imediato.

– Estou cansado disso tudo! Não quero mais ficar mexendo com os grandões e depois ser mandado para sarjeta como um qualquer que tentou, sendo contrariado por tentar provar algo meio que impossível, sem provas! Quero viver, ser feliz e aproveitar a minha vida longe daqui! - diz muito estafado levando suas mão à cabeça, se referindo sobre sua vida policial e o desapontamento por não ter vida social.

– Mas, Hank, você não pode desistir agora! Estamos no meio de uma investigação importante em que você entrou entusiasmado para derrubar esses caras... Não! Isso não é hora de bancar o frouxo! - dá as costas para ele e desfere três tapas na parede como forma de protesto e encorajamento, muito brava por ter ouvido o que disse.

– Erin, está decidido! Olha só o quanto que eu vou ter que trabalhar para provar que esses caras são os maiores bandidos já vistos. Já perdi um amor por estar preso aqui! Chegou a minha hora e quero um descanso para reorganizar a minha vida pessoal ou o que sobrou dela... - continua amargurado e triste seguindo em direção a porta de saída.

– Será que eu morando com você e sendo sua "filha", não é o suficiente? - o questiona sentida ao aproximar-se lentamente, ficando a poucos metros do sargento e com o seu olhar ficava buscando o dele já que se encontrava cabisbaixo.

– Não diga isso, Erin! Quero que fique aqui em meu lugar e continue honrando a tudo que fiz. Eu te amo e você é a minha família! - torna a olha-la, pegando em das mãos da detetive e beija carinhosamente.

E Se Eu Ficar?Onde histórias criam vida. Descubra agora