Candice Taylor

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Candice Taylor era uma bruxa poderosa, descobrindo mais e mais feitiços a cada dia de sua vida imortal. Parou de fazer aniversário aos 18 anos, era muito forte, possuía e protegia o Livro Sagrado das Bruxas há anos e vivia escondida em Unknown protegida por um feitiço poderoso deste livro que, por guardar incríveis e proibidas magias, era bastante cobiçado por muitas bruxas, mas o proteger era sua missão, já que era uma herança familiar.

Todos embarcaram no barco pesqueiro de um cara estranho que Bree não ousava olhar, mas a paisagem daquele lugar era o que mais prendia seus olhos e sua atenção naquele instante. O rio seguia por um tipo de canal, como se o rio fosse um tapete estendido sob a mata fechada.

Os olhos de Bree brilhavam com tanto verde, mas o que mais a intrigava era a água cristalina do rio. Ela foi se aproximando da beirada do barco, hipnotizada pela água ondulando em razão do vento e da movimentação do barco. Mas antes que pudesse se encostar à borda do barco, Angie segurou seu braço e disse:

– Não faça isso.

– Por quê?

Angie apontou para a margem do rio e Bree olhou, se assustando em seguida.

– Mas o que é aquilo?

Angie a puxou para que se afastasse da beirada do barco e falou:

– São sereias.

Bree a olhou com os olhos arregalados de surpresa.

– Ah, fala sério, não é tão surpreendente assim. – Jason se intrometeu na conversa.

Ela riu, olhando para aqueles seres extraordinários e surreais.

– Sereias... Só não me impressionam mais por que já vi coisa pior.

Angie riu ironicamente.

– Não, não viu.

– O quê? – Disse Bree, confusa.

– Nada é o que parece. – Jason falou, se intrometendo novamente.

Angie fez menção para que Bree olhasse ao redor do barco, estava cheio de sereias que os acompanhavam incansavelmente.

– O que tem de ruim em sereias, Angie?

– Essas são as Angels, guardiãs das águas e não, não são como nos contos de fadas.

– Não diga que elas são as vilãs?

– Exatamente.

– Mas como? O que elas fazem?

Angie suspirou.

– Para manter o nosso mundo humano a salvo e longe dos Desconhecidos da Cloudiness, criamos as Angels, foram feitas para envenenar, torturar e matar. Primeiro, a hipnose, a paralisia, depois a tortura e finalmente, a morte. Não há como escapar.

– Mas há cura para esse envenenamento?

Jason riu.

– Por que tem que haver cura para tudo, hein, humana?

Bree não lhe deu ouvidos e continuou a esperar a resposta de Angie, que explicou:

– Lágrimas de sereias podem matar ou salvar, depende do que a pessoa tem por dentro (se é má e mente ser boa, se é boa e é pura por dentro e digna). As Angels contêm esse poder, e tem também o lado obscuro. Alimentam-se de tudo, inclusive humanos.

Bree sentiu sua espinha gelar. Angie continuou:

– Não é bem aquela velha história de que sereias cantam e encantam os homens pescadores e eles, enfeitiçados, caem no mar e são levados pelas sereias e acabam morrendo afogados. Na verdade, é mais uma defesa. Sereias são perfeitas, lindas e impecáveis. Mas quando estão com fome, sua verdadeira face aparece: dentes enormes, um grito ensurdecedor, garras, olhos negros e cabelos que viram serpentes. Elas são necessárias para proteger e abrir o portal da Unknown, pois suas lágrimas também tem outro poder, necessário para fabricar um poderoso feitiço.

Saga Eternamente: Promessas (LIVRO 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora