Saga Eternamente: Promessas (LIVRO 2)

Treinamento

Bree e Jason estavam parados ao lado de um barranco perto da cidade do oeste, chamada de Westzone. O barranco era enorme e dava em uma floresta e logo mais abaixo estava a cidade. Ele estava encostado no carro e Bree estava ao seu lado, com os olhos vidrados no barranco, que ainda lhe trazia terríveis lembranças.

Ele a olhou e disse:

- Preciso comer.

Bree engoliu em seco e sem se mexer, disse:

- Me ensina a dirigir?

Ele riu.

- O que isso tem a ver com minha vontade de comer alguém?

Ela gargalhou.

- Qual a graça, abelhinha? - Jason disse, com a testa franzida.

- Nada. O problema é que, para você "comer alguém", eu não devo ficar no carro parado sem fazer nada. Quero dirigir até um ponto e você me encontrar, entendeu?

- Hum...

- Jason! Por favor!

Ele revirou os olhos.

- Tudo bem.

Então, ele lhe passou algumas lições básicas de como dirigir. Bree aprendeu com facilidade e depois de treinar um pouco, Jason, que já estava exausto e fraco, disse:

- Então, vamos até a cidade?

- Não pretende almoçar lá, pretende?

- Sim. Pretendo. Estou faminto.

Bree franziu a testa para ele, que disse:

- O que foi? Para seu governo, as pessoas de lá vivem totalmente do pecado! Festas, bebidas, orgias, sexo, brigas por causa de prostitutas... Todos os dias, Bree!

Ela levantou a sobrancelha e disse:

- Como sabe disse tudo, hein?

Ele riu.

- Não te interessa. Agora vamos, dirija. Vamos ver se posso confiar em você ou se terei que adquirir seguro de vida...

- Credo. Como assim? Não pode simplesmente me deixar com o carro?

- Não! - Ele disse, gargalhando.

Ela revirou os olhos.

- Chato igual meu pai.

Jason riu.

- Não quero ver meu carro batido em uma árvore.

- Como sempre humanizando coisas e coisificando humanos.

Jason suspirou.

- Lembre-se das regras, abelhinha...

Ela riu.

- Ok. Posso acelerar?

- Só não nos mate.

Então, ela dirigiu até a cidade, estacionou em uma lanchonete depois de rodar por alguns minutos pelo centro, até Jason decidir em qual lugar ela ficaria mais segura até ele voltar.

- Não vou demorar.

- Vou ficar bem.

- Eu sei que está insegura.

- O que posso fazer? Sou humana.

Jason abriu a porta e antes de sair, disse:

- Pare de justificar seus medos desta forma, ser humana não te torna indefesa. Só depende de você...