can you help me? | markhyuck

07.

— Isso é tudo? — ele colocou seus dedos sobre o queixo do mais novo deitado em seu colo, chorando e de vez em quando soluçando, olhando bem para aqueles seus olhos lacrimejados — Precisa superar Johnny, isso não irá lhe fazer bem, você sabe, passou anos de sua vida estudando sobre isso. 

— Falar é fácil. — fechou os olhos com força, deixando mais lágrimas caírem sobre suas bochechas e quebrar o coraçãozinho do tailandês. 

— Ei, ei! Pare com isso. Não chore! — suspirou fundo, aprofundando de seus carinhos entre os cabelos negros e curtos do garoto chorão — Você precisa se valorizar. Não foi sua culpa, foi dele. — Mark aos poucos foi parando de chorar e suspirar lentamente — Deixe outra pessoa tomar conta de você, te tratar da maneira que merece ser tratado. Você é muito jovem, vai encontrar alguém logo.

— Eu... apenas achei que estava dando tudo certo. Ele não parecia cansado, ele não parecia enjoado de mim. Não consigo entender o que aconteceu para ele dizer que estava uma merda nosso relacionamento. Chitta, foram quatro anos...

Mark, sabia, que não poderia se aprisionar no que ocorreu entre ele e Johnny, porque isto, apenas traria uma possível dependência emocional, e ele não dependia daquele rapaz para ser feliz. Deveria seguir em frente, e pensar no agora, mas parecia tão difícil.

— Nem todos os relacionamentos dão certo, Mark. Encare isso como um novo começo: cuide de si mesmo, se ame e ame. Saia por aí e beije quem bem entender. Não pense no depois. Você está solteiro agora.

— Acha mesmo que é hora para fazer o que bem entender!? — ele questionou o tailandês e largou a bebida ao lado.

— Bom... entendendo pelo fato que você já tem consultas com o doutor Moon, isso já serve como cuidado emocional. Não vejo razão para não aproveitar um tempo só. Você é bonito, cheiroso, sabe puxar um bom aasunto e tem um ótimo gosto musical. Não precisa do Johnny para ser feliz. — riu simplista.

— Não acredito que seja o que preciso no momento. Eu só... preciso encontrar minha razão.

— E acha que irá encontrar chorando igual um bebezinho enquanto enche a cara com essas bebidas baratas?! — levantou uma de suas sobrancelhas — Você é muito mais que um simples coração partido. Viva a vida mais uma vez como se não houvesse amanhã.