11.

1.8K 289 31
                                    

— Bom dia, Mark! — o tailandês entrou sorridente dentro da sala do psiquiatra mais novo. Uma hora antes de suas primeiras consultas, claro, estavam organizando tudo para a chegada de seus pacientes ao dia. Mas nada que os impedisse de ir fazer uma visitinha na sala de seus colegas — A mãe de seu paciente ligou hoje para confirmar consulta e eu atendi por acidente. 

— Tudo bem. — levantou uma de suas sobrancelhas convencido já que, tinha muitos rostos e nomes passando diariamente ali dentro de sua sala.

Chittaphon revirou os olhos se sentando na cadeira presente a frente da mesa do americano. 

— Como foi o torneio de Jeno? — Mark pestanejo por breves segundos, pensando em uma forma positiva de lembrar daquela noite sem mencionar o nome de seu paciente — Você está bem...? 

— Sim! Desculpe. Estou tentando pensar em como dizer tudo o que aconteceu em poucas palavras — fechou os olhos quando corou, pondo seu óculos mais para perto de seus olhos — O torneio foi ótimo. O time de casa venceu.

Chittaphon riu da reação do canadense, não fazia ideia do porque aquilo mas achou fofo. 

Na cabeça de Mark se passava a figura de Donghyuck e a grande reflexão que teve tido noite anterior ao voltar para sua cama e ter a mente tomada pela afeição bonita daquele garoto de cabelos claros e sorriso contagiante.

Se passaram dias desde que se viram pela última vez naquela clínica e de alguma forma não sabia porque agia daquela maneira.

Mark tinha ideias erradas na sua mente. Algumas sobre que talvez estivesse ficando obcecado em Donghyuck, já que não conseguia tirar seu rosto em mente e por ter prometido a si mesmo uma nova chance de recomeçar.

Tinha ideias absurdas, alvez ele pudesse ter algo com ele, uma espécie de terapia não-terapeutica. Bom, Mark era maluco mas não tanto de se arriscar dessa maneira.

Ele estava viajando dentro de suas próprias fantasias por estar solteiro e ter encontrado um garoto bonito por acaso, mas não passaram de apenas pensamentos idiotas.

— As vezes você é bem estranho, Mark... — levantou uma de suas sobrancelhas — Mas tudo bem. Vou indo arrumar minhas coisas na sala. — se levantou da cadeira e andou até a porta — Vê se não se perde em meio de seus pensamentos enquanto trabalha, doutor!

— Do que está falando?! — repreendeu o mais velho, sem entender.

— Que idiota — riu de maneira ácida — Até depois!

Talvez Mark tivesse tido uma ideia. Talvez pudesse ter Donghyuck para si sem nenhum compromisso.

Um pensamento de algo sujo e maravilhoso que ele não conseguia tirar de mente.

can you help me? | markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora