can you help me? | markhyuck

08.

Logo quatro dias se passaram desde o último encontro com Chittaphon em sua casa.

— Anda logo! Vou chegar lá atrasado e não irei poder jogar! — o garoto bufou enquanto murmurava para o irmão da porta de sua casa, esperando o mesmo que se admirava na frente do espelho. 

Mark pensando por aquele lado — e conhecendo muito bem a linha de raciocínio do seu melhor amigo — compreendia que era preciso seguir em frente logo.

Dia do grande torneio: estreia de um novo Mark Lee, disposto a encontrar novas motivações para seu pobre coração partido e egoísta.

— Já estou indo! — revirou os olhos e passou sobre seu pescoço um perfume que havia trazido do quarto. Após a esborrifada, ele largou o perfume sobre a comoda e andou até Jeno. — Pronto, vamos logo.

O dono da residência trancaria a porta e iria caminhando junto com o irmão mais novo até o carro. Entrariam, colocariam os cintos, e logo sairiam a caminho do colégio onde o mais novo estudava.

Seria uma noite diferente. Uma nova perspectiva e missão diferente.

[...]

— Jaemin, você não trouxe o meu celular?! — o chinês entre os três congelaria, passando suas angelicais mãos sobre os bolsos do moletom e do jeans, procurando o celular com uma afeição desesperada. 

— Amor, ele está aí do seu lado. — sorriu largo para o de cabelos escuros, com o riso preso entre os lábios por respeito do outro ser mais velho.

— Ah... — fechou os olhinhos e sorriu largo sem jeito. Coçou sua nuca, causando um riso em Na Jaemin pelo jeito tão meigo que seu namorado tinha quando ficava sem jeito.

Mark revirava os olhos com força pelas as besteiras que os namorados de seu irmão faziam enquanto estavam juntos. Não que não fosse assim no início do relacionamento com Johnny, mas claro, tinha limites e conhecia os seus. 

O ginásio do colégio cheio. Pessoas com rostos diferentes e alguns até conhecidos. Todos animados e barulhentos com o jogo que os adolescentes finalmente jogariam, depois de muito tempo ansiosos.

Mark procurava por algo interessante no meio de toda multidão. Se perguntassem, negaria até o fim ter se arrumado para ver garotos bonitos como seu irmão teria informado ter naquele lugar, mas sabia que era verdade, lá no fundo. 

— Gente, Jeno entrou em quadra! — Jaemin sorriu largo junto do namorado e cunhado ao ver o garoto vestido com a camiseta sete do time.

Aquele mais velho sentia orgulho do irmão. Era tão dedicado ao time de basquete que, naquele momento, seria inevitável não o apoiar.

O primeiro tempo seria de Jeno e isso não era apenas uma hipótese de irmão mais velho, era fato. Mark sabia que ele daria tudo de si nesse campeonato. 

Mas aquela noite animada e esperada estava muito longe de terminar.