24.

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— Obrigado pela ajuda, Mark. — ele sorriu para si, perto da porta ainda fechada, ele pões suas mãos nos bolsos da roupa tampouco úmida. O moreno sorriu de volta, permitiu-se rir brevemente sobre sua presença.

— Não há de quê. Agora que as luzes voltaram está mais evidente as ruas... — suspirou fundo. Não queria o deixar ir — Se cuide, certo? Vista uma roupa quente e me mande um recado quando chegar.

— Ok! — concordou com a cabeça, fechando brevemente seus olhinhos quando agisse — Eu o avisarei. — riu brevemente, não deixando de olhar para seus olhos.

Claramente não queriam se despedir, depois de uma conversa longa e tão pouco estranha, sem uma resposta decisiva ou clara. Estava tão esquisito, como se não houvesse sido dentro dos planos de Mark. E não eram.

Mark desejava secretamente que se aquele fosse o começo de tudo entre os dois, que ele não tenha feito merda logo de início.

— Avise seus pais que esteve aqui. — o loiro riu de seus pedidos, fez Mark rir também.

Não existira mais o que pudessem dizer um ao outro, talvez um "tchau" fofo com um beijo no rosto. O problema é que esse "tchau" com um beijo no rosto não combinava com Lee Donghyuck.

— Mark... eu não quero deixar aquela conversa sem um fim. Preciso pensar um pouco. — ele se aproximou do maior e colocou suas mãos sobre seus ombros, olhando fixo para seus grandes olhos castanhos escuros — Me encontre naquele jardim com girassóis bonitos amanhã pela madrugada? — sorriu com seus lábios.

O americano não queria nem imaginar o que ele estava tramando, porém, não o questionaria.

— Está bem. — sorriu com os lábios novamente, e recebeu um selar sobre o rosto, dado pelo loiro — Agora você precisa ir!

— Está bem, certo! — riu de suas palavras e acenou de adeus. Quando ele abriu a porta, deixou o frio pós chuva entrar um pouco naquela casa — Boa noite, tenha bons sonhos!

[...]

Um beijo! — Chittaphon colocou suas mãos sobre a mesa de Mark, o mais novo se ria da animação do amigo quando disse sobre seu encontro da noite passada — Mark você precisa me apresentar esse rapaz, ah! Ele é como seu quase namorado!

— Não houve um beijo! Já lhe disse que não posso falar sobre quem seja ele ou coisas muito íntimas. Seria invasivo. Ainda é complicado. — ele revirou os olhos — Não faça essa cara, se eu falar vou ferrar tudo, entendeu?

Pipipi popopo, é isso que escuto. — suspirou e se sentou sobre uma das cadeiras deixadas para os pacientes — Por quê tem tanto medo de assumir ele? Há algo muito errado por trás desta história... sinto cheiro de crime. — Mark jurava ter se arrepiado com sua última frase.

— Apenas quero manter nossa relação discreta, se houver uma, claro. — ajustou seu óculos sobre o nariz e negou com a cabeça, sorrindo com seus lábios.

O mais velho suspirou novamente, cruzando seus braços.

— Certo, não irei me meter nisso. — ajeitou seus cabelos e se levantou da cadeira quando viu o horário pelo relógio da mesa de Mark — Mas quero ser o primeiro a ser apresentado a ele! — o moreno riu brevemente e se despediu de Chittaphon.

Era estressante, certamente, não poder falar com seu amigo sobre Donghyuck, até porque sabia quem fosse o garoto e também que ambos eram médico e paciente. Bom, melhor ficar calado, então. Até aquilo tudo acabar.

Enquanto ele arrumava suas papeladas sobre a mesa e arrumava seu consultório para mais tarde receber seus pacientes, uma presença, ou melhor, duas se aproximaram da porta e deram dois toques.

Mark... — uma voz feminina abriu a porta um pouco, junto com outro homem, ela olhava para o psiquiatra. Quando o moreno pões seus olhos sobre ela, para seu espanto e infelicidade, fechou a cara.

— Mãe e pai, quem diria vocês de novo!

can you help me? | markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora