44.

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Lá estava Donghyuck andando pelos os corredores do colégio. Com um sorriso no rosto caso qualquer coisa, segurando as alças de sua mochila com uma confiança falsa em sua face.

Caminhou até seu armário naquele corredor um pouco após o corredor de entrada, e mesmo mantendo total atenção, esbarrou acidentalmente em algum estudante no caminho.

— Presta atenção por onde anda, bichinha. — insinuou rudemente, encarando de frente o loiro. Seus amigos ao redor olhavam a cena e riam.

Mas Donghyuck prometeu que o dia seria diferente.

— Bom dia pra você também. — sorriu forçado e cogitou a digitar logo a senha daquele armário de metal cor de amarela e pegou ali dentro seus materiais necessários para a aula que teria.

Seu coração outra vez acelerou ao relembrar os momentos naquelas aulas, dentro daquelas salas, com aqueles seus colegas... suas mãos tremiam, outra vez.

Ele estava com medo, medo do que podia acontecer naquele dia. Ele sabia, sentia que algo iria acontecer, não era atoa que seu colega mais próximo fosse Renjun.

Ele não é o garoto do psiquiatra que contaram hoje cedo? — ouviu alguém murmurar alguns armários ao lado do seu, pouco distante.

Ele respirou fundo, pegou uma daquelas cápsulas ali dentro de um compartimento que teria feito em seu armário parar casos de emergências e tirou duas cápsulas de um mesmo calmante que usou logo cedo. Foram três cápsulas, naquele dia, Donghyuck já tinha ingerido três cápsulas.

Engoliu seco aqueles malditos remédios e fechou com força seus olhos ao sentir aquilo machucar sua garganta pela força. O dia ainda precisava ser diferente.

[...]

— Por onde andava, Mark Lee? — o homem intimidador questionava o americano que chegava na porta daquele consultório.

— Bom dia, chefe! — sorriu forçado — Preciso ver algumas coisas, urgente. — ele tentou dar dois passos para frente, entrar naquele lugar, mas seu chefe o impediu com a mão.

— Não irá entrar. — ele disse firme, irritado — Por onde esteve? Não pode se atrasar no seu trabalho. Tem pacientes para atender.

Mark não estava nem aí pra aquele sermão irritante de Kim Doyoung. Ele queria encontrar os números telefônicos de Donghyuck antes de tomar quaisquer iniciativa.

— Chefe... — forçou a voz para parecer mais agradável — Sinto muito não ter notificado, acordei doente — Fingiu tossir.

— Não haja como um moleque, Doutor Lee. — continuou sério. Mas o americano apenas revirou seus olhos com força — O que esteve fazendo de tão importante para não se tocar dos atrasos?! Sabe que não tolero idiotisses.

— Vida pessoal... eu preciso entrar por essa porta o mais rápido possível antes que alguma merda aconteça.

Está demitido. — falou em tom debochado.

— O-o quê?! — indagou, desentendido.

— Não vai entrar em meu consultório, você não trabalha mais aqui. — arrumou as planilhas que carregava perto do peito — Eu lhe demiti.

— Não pode fazer isso. E-eu... — gaguejou, grande falha quando se decepcionava.

— Adeus, Mark. — afirmou arrogante, dando de costas. Mas o tempo estava se passando.

can you help me? | markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora