can you help me? | markhyuck

43.

O psiquiatra andando de um lado para o outro dentro daquela casa, com suas mãos na cabeça e as vezes no rosto. Se questionando o que estava acontecendo e o que exatamente poderia acontecer logo se não tomasse alguma providência.

Donghyuck estava com problemas, tudo era culpa de Jeno, e bom, para raciocinar direito, precisava de ajuda.

— O chão vai afundar se não parar de andar de um lado para o outro. — mencionou Chittaphon o olhando meio curioso na cama — Vamos logo, Mark! O que está acontecendo? Tínhamos que estar no trabalho...

— Ah! Ten, é muita coisa para se pensar tão rapidamente. — ele suspirou fundo e se sentou ao seu lado — Não pode contar para ninguém.

— Não vou contar. — firmou com a cabeça enquanto olhava o mais novo, fixo.

— Estive me envolvendo com um paciente. — suas palavras saíram facilmente de sua boca, aquilo era estranho. Mas o outro se engasgou com a própria saliva — O nome dele é Lee Donghyuck.

— Você ficou maluco?! — levantou uma sobrancelha rudemente e se levantou daquela cama macia para olhar o americano de perto.

— Não me venha com essa! Não houve sexo ou qualquer beijo sem antes termos combinado e pensado cautelosamente no que estava acontecendo. Eu fiz merda, posso perder meu emprego por isso, mas tivemos responsabilidade e noção do que estávamos fazendo! E foi você quem me disse que podia me envolver com quem quisesse! — retrucou com as bochechas coradas.

— Mas isso é literalmente um crime? — afirmou em um tom indeciso — Você como profissional violou um código de ética grave!

— Eu sei da gravidade das coisas, mas ele não está mais sendo atendido por mim. A propósito, Jeno já estragou tudo entre nós. Ele tinha algum rancor dele por causa de alguma coisa a ver com a escola e mentiu para mim, dizendo que nos viu pela noite dentro do carro com meu pai e eu cai direitinho.

O tailandês gritou um provável palavrão em outro idioma enquanto "surtava" exatamente ali na frente de Mark.

Certo, ele estava fazendo merda novamente por falar toda a história para o melhor amigo, mas era o simples ditado: "quem nunca pecou, que atire a primeira pedra". Mark pecou é Chittaphon era com quem ele iria se confessar.

— Por quê não me contou isso antes?! — indagou, fazendo Mark pensar por breves segundos — Eu podia ter ajudado com isso! A tirar essa ideia ridícula da sua cabeça!

— Estava com medo do que pudesse dizer... ei! Você está me xingando? Achei que fosse ficar do meu lado, você é meu melhor amigo. — o outro riu, debochadamente.

— Eu sou o seu melhor amigo e por isso mesmo estou te xingando, para você aprender. — franziu as sobrancelhas — Não que isso mude algo, Mark, ele era o seu paciente. Bom, pelo menos não mais... — colocou sua mão sobre a testa e suspirou fundo, por longos segundos — Que puta história.

— Eu sei... — tocou a ponta de seus dedos preocupado — Ele tem uma imagem ruim dentro daquela escola, Ten... eu estou com medo que algo ruim aconteça... o que eu faço?

O loiro se aproximou dele com aquela sua breve e simples afeição, levou suas mãos para seus ombros e os tocou antes de mencionar algo.

— Corra atrás de Donghyuck, caso realmente gostar dele... a confusão já está feita, basta vocês dois consertarem ela o quanto antes... — ele suspirou fundo — Me desculpe, amigo.