can you help me? | markhyuck

50.

Naquela semana, o carinho mútuo habitava entre ambos. Naquele mês, os corações já eram um do outro e decidiram oficializar o compromisso. Mas naqueles 5 meses, Donghyuck e Mark saíram em lindos encontros, festejaram em shows e festas de ambas famílias.

Ten e Hendery se casaram e mudaram-se de cidade, adotaram gatinhos e continuavam mantendo contato com o americano.

Aos dez meses de relacionamento, a relação de Jeno com o irmão e Donghyuck já estava sendo anestesiada. Ainda tinha seus receios, mas ela voltaria ao normal. Quem sabe.

Mark já trabalhava novamente em psiquiatria, mas agora apenas para casais. Donghyuck trabalhava em uma cafeteria e nos finais de tarde conseguia sair para curtir com seu namorado, aprendendo diariamente com ele e também a superar seus medos de socializar.

Quando fecharam o primeiro ano de namoro, compraram uma casa no centro de Daegu e iniciaram suas vidas a dois, a sós, finalmente.

A antiga casa foi comprada ao nome de Seo Johnny, que depois de dois anos virou pai solo de uma linda garotinha de dez anos chamada Haeun.

Mas foi só na metade do terceiro ano de compromisso que Donghyuck pediu a mão de Mark em casamento. E quando aceitou, finalmente tudo estava bem.

Aqueles quatro anos realmente se passaram muito rápido. Mas agora, no momento em que falamos...

[...]

— Era dia seis de junho do ano dois mil quando ele nasceu... — o homem falava em um tom divertido, arrancando risos nada discretos do canadense na frente do fogão.

— Pai, por favor! — o coreano do outro lado da vídeo chamada murmurou em meio de um sorriso preso entre os lábios, sendo impedido por uma falsa careta brava.

— Ok, tudo bem. Eu paro. — riu por último, fazendo a mulher na chamada de vídeo revirar os olhos.

— Casados amanhã, então... — ela levantou uma de suas sobrancelhas — Não vejo a hora dos netinhos.

Donghyuck do outro lado do balcão da cozinha, sentado sobre a cadeira, olhou de baixo para o noivo que também lhe observava. A surpresa viria naquele instante.

— Estamos em processo de adoção, minha sogra! — Mark respondeu a mulher, marcando um sorriso envergonhado nos lábios do mais novo.

O casal na chamada murmurou barulhos de alegria, e quem sabe, orgulho.

— Por que não contaram antes? — o homem, sorridente questionou.

— Estamos tentando manter em discrição. Não temos certeza se conseguiremos a adoção, melhor nos prevenir... — ele balançou a cabeça de um lado para o outro de modo que parecesse bobo — Esperamos que dê tudo certo.

— E dará, sim! Vocês vão conseguir, tem tudo para dar certo! Pense positivo! — continuou o Lee mais velho entre os cinco.

— Filho, você já foi visitar as gêmeas da Hyunjin e Jisung? — perguntou curiosa, cortando a outra conversa.

— Ainda não! Mas eu as vi pelas fotos. São tão lindas... — Donghyuck murmurou algo baixo, quase em mudo som.

— São sim. Me lembro da época em que ele dizia que não ia casar, lembra? — ella riu descontraída — Falava um monte sobre casamento, acabou casando antes de vocês... uh! Mark, sua mãe irá no casamento?

— Provável que não... mas o convite está dado! — Mark o olhou rapidamente, desligando o fogo e pegando com uma colher a comida — Amor, experimenta. — disse baixinho, esfriando a comida recém tirada do fogo, não interrompendo o assunto. Donghyuck abriu a boca, aguardando a colher com o alimento e recebendo do noivo.