38.

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— Escute, não é uma boa ideia... — disse meio entristecido. Não olhando muito para seus olhos. Foi atrapalhado pelo outro.

— Só preciso que me responda tudo o que preciso saber, Mark. — passou as mãos sobre seu rosto, olhando para o chão, meio confuso — Como você conhece Jeno? Por quê deixou que ele respondesse as mensagens? — olhou novamente seu rosto.

O americano sentiu a ponta de seu nariz esquentar e coçar. Os olhos marejaram no mesmo instante.

— Ele é meu irmão... ele e nosso pai nos viu aquela noite e isso foi necessário para que não acontecesse algo pior... não sabia como chegar naquele assunto consigo, ele apenas se pões em meu local e digitou tudo por mim.

— Necessário?! Você não teve nem atitude de tomar o celular da mão daquele merdinha?! — disse em tom de raiva — Todos do colégio sabem sobre nós, esse boato está cada vez mais falado. — corou fortemente suas bochechas — Me chamaram de vagabunda essa semana...

O mais velho arregalou os olhos, corando junto com ele sobre o que dizia.

— Me desculpe, Donghyuck. Não era de meus planos que isso ocorresse. — o loiro entre abriu sua boca e mordeu o lábio interior.

— Estou cansado disso tudo. Nós combinamos algo. Só faltam mais três semanas. Não podemos pelo menos nos entender?

— Não é uma boa ideia, estamos arriscando demais. Somos um erro, isso dói, mas é real. — pegou nas mãos dele e olho fundo em seus olhos — Não quero que as coisas piorem para você, Donghyuck. 

O coração de Donghyuck queria mais que tudo, naquele espaço de tempo, ser apenas de Mark e esquecer o mundo a fora.

— Podemos consertar isso... — suspirou fundo, segurando suas lágrimas — Não percebe que isso foi um completo engano? É injusto. Eu... tenho sentimentos por você... eu não quero ficar longe...

Seus corações e emocionais destruídos em pedaços apenas pelas palavras do loiro. O mundo parecia estar caindo, caindo, caindo...

Boa noite? — uma voz apareceu ali no meio do cenário. O pequeno olhou para o rosto daquele, e olhou novamente para Mark. 

Viu ele fechar os olhos com força, largar suas mãos e secar as lágrimas que caíram em suas bochechas.

— Quem é ele? — sorriu fraco com os lábios. 

— Johnny... — sussurrou pouco arrastado. 

— Entendi... — ele riu irônico, brevemente — Agora tudo faz sentido! Foi necessário uma semana apenas para voltar a ver seu ex? — olhou para seu rosto, chorando silenciosamente — Desculpe, você estava certo, isso foi uma má ideia.

can you help me? | markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora