25.

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— Por quê não responde nossas mensagens? — questionou cruzando seus braços com uma de suas sobrancelhas levantadas.

Uma comum cena de se ver quando o assunto era Amelia Lee, tão confiante de seus pensamentos.

— Talvez porque não queira falar com vocês? — devolveu o olhar com uma de suas sobrancelhas levantadas, permanecendo com uma afeição intrigante — O que diabos estão fazendo aqui?! Por quê deixaram que subissem?!

— Ser os pais do falado psiquiatra Mark Lee tem seus encantos, querido. — o homem disse com um sorriso sobre os lábios, aproximando do moreno, ele colocou sua mão sobre seu ombro — Uma pena tudo o que houve com Johnny, filho. Era um bom homem, mas lhe avisei para arrumar uma mulher canadiana.

Ele suspirou fundo e pões um sorriso forçado sobre seus lábios. Não queria falar sobre o maldito do seu ex, mas como fariam questão de perguntar dele, não exitaria em responder.

— Obrigado pelo todo apoio, pai. Mas como sempre lhe disse não arrumei namoro com uma canadiana porque não gosto de mulheres. — olhou para sua mãe — Ainda é uma pena saber que mesmo estando conscientes que gosto de homens preferiam me ver infeliz com uma mulher.

— Mark Lee! Quanta falta de empatia para um psiquiatra, só queremos o melhor para você! Podia ser como Jeno, não é mesmo? — deu uma mera ajeitada em seu cabelo — Mesmo namorando com aqueles dois pirralhos ganhará uma bolsa de estudos no Canadá, terra nativa. — sorriu — Quase esqueci que fugiu dela na nossa primeira briga.

— Jeno e eu somos exatamente a mesma coisa e essa sua ignorância com seus genros só prova o quão grotesca é, mamãe, são ótimos meninos. — riu irônico — Segundo que fugi do Canadá porque queria uma vida melhor para mim. Longe de vocês. — ele se afastou de seus pais, fechou a porta e dirigiu-se para sua cadeira confortável próxima a mesa e sentou-se — Mas vocês são obcecados demais na minha vida e precisaram vir junto. Claro!

Eles sentaram-se sobre as poltronas a frente da mesa e olharam para este, fixamente.

— VOCÊ TINHA DEZESSEIS ANOS E DEPENDIA DE MIM QUANTO SUAS ESCOLHA! — gritou brava.

— Certo, Mark, vamos acalmar os ânimos e falar sobre acordos. — disse Liam — Precisamos de ajuda, financeira. — o moreno debochou de suas palavras com um riso.

— Não creio no que estão falando? — ajustou seu óculos no rosto — São dois fodidos empresários e querem dinheiro? O meu dinheiro?

— A empresa está falindo após esse índice de crise econômica. As pessoas não querem mais comprar nossos produtos. — sorriu de canto — Ora filho, dê uma ajuda para seu velho!

— Não?! — sua mãe negou com a cabeça, incerta do que ouvira — Meu salário está atrasado faz quase um mês por conta dessa reforma estadual. — suspirou — Percebem o quão engraçado é isso? Só me procuram para me humilhar e, agora, para pedir dinheiro.

— Está sendo egoísta, sabemos bem que seu salário sustenta mais que duas bocas! — a mulher o repreendeu.

— Estou sendo egoísta por não querer dar o meu dinheiro para vocês?! — debochou com um resmungo — Ok, recebo mais que o necessário para sustentar duas bocas mas com esse dinheiro pago minhas contas e compro comida para minha casa! São dois adultos, não precisam depender do dinheiro dos outros para sobreviver.

Ela se levantou da cadeira, indignada. Pões o cabelo que caira em seu rosto para trás e bufara alto de ódio.

— Ótimo, não quer nos ajudar! — ele concordou. — Egoísta apático, você é uma decepção nas nossas vidas! Nós ainda iremos cobrar tudo o que lhe demos! Você deve sua vida a nós. — com tamanha ira e furia, puxara a porta da sala para a abrir e saira dali com rapidez. Tempo para que Liam a seguisse logo após, sem nem se despedir do filho.

Enquanto isso, o garoto ficou em estado de choque na cadeira, sem entender muito bem o que teria acabado de ocorrer. Seus pais estão falindo e pediram dinheiro para si?!

Narcisistas de merda. — disse baixo, enquanto terminava de arrumar a mesa de sua sala.

Seu dia já começou com o pé esquerdo. Seria mais um momento estressante.

can you help me? | markhyuckOnde histórias criam vida. Descubra agora