Capítulo 4

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Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você

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Acredite em si próprio e chegará um dia em que os outros não terão outra escolha senão acreditar com você.

Cynthia Kersey

Laís Silva

Eu sou uma velha.

Não estou sendo neurótica nem nada. Mas se formos considerar minha falta de espirito jovem, sem dúvidas eu seria representada como uma senhora de noventa anos.

É claro que ontem tudo estava na mais perfeita ordem, mas hoje, ao sentir minha cabeça latejar e meu corpo pesar mais do que uma tonelada, eu cheguei à conclusão de que isso não é para mim.

Beber, ir a boates e dançar. Isso não faz o estilo de Laís Silva. Pois é, nunca mais me deixarei levar a esse tipo de "diversão".

Arrasto-me até a cozinha e ponho água para ferver. Um bom café cairia bem agora.

— Laís! — Júlia me recebe com um sorriso gigante. — Você dormiu em preguiçosa. Também, com uma noitada como ontem.

— Não grita. — Resmungo deixando meu corpo cair sobre o sofá. — Não foi bem um programa de diversões, Ju.

— Desculpa. — Ela faz uma careta. — Deixa disso garota, a ressaca faz parte. Daqui a pouco melhora, aposto que sábado que vem quando formos novamente você nem vai ligar para a ressaca.

— Deus me livre, não quero.

— Não seja chata, Laís. Só porque você está cansada e tudo mais não quer dizer que não se divertiu. Eu me lembro muito bem de te ver conversando com um homem gostoso pra caramba. Quem era?

— Babado, mulher. — Sorrio ao dizer. — O policial que me salvou, era ele. E ainda descobri que o cara é um dos Barcellos.

— Isso explica toda aquela exuberância. Acredita agora que esses irmãos são o símbolo do bom gene?

— Eu só o vi, mas se formos levar em consideração... Acredito sim. Gabriel é muito gato.

— Safada! E o que ele queria? Te deu uns beijos?

— Óbvio que não, né Júlia. — Reviro os olhos. — Só conversamos um pouco. Foi legal.

— Legal. — Ela bufa. — Um homem daqueles te dá mole e você só conversa? Que perda de tempo!

— O que você queria? Ele não estava flertando.

— Duvido!

— A vai catar coquinho. Você só quer que eu beije as pessoas.

— Não é bem beijar... — Ela ri. — É que você vive com esses livros repletos de caras deliciosos, mas quando um desses aparece você deixa escapar.

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