Capítulo 15

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Creio no riso e nas lágrimas como antídotos conta o ódio e o terror

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Creio no riso e nas lágrimas como antídotos conta o ódio e o terror.

Charles Chaplin.

Gabriel Barcellos

— A, não me diga! — Em meio a uma gargalhada, encaro o sorriso fascinante de Laís.

— É sério, Bi. Foi demais.

Já fazia horas em que estávamos comemorando no bar. Passamos bons momentos neste tempo. Agora, quase exaustos, bebíamos copos de cerveja.

— Hm. — Ela geme e lambe seus lábios cobertos de espuma. — Essa bebida está divina!

Involuntariamente, encaro a boca carnuda. Quase que imediatamente, senti meu corpo se arrepiar. Mas desta vez, outras coisas em meu corpo se ascenderam.

Pego meu copo e tento disfarçar meus instintos. Laís ria sozinha enquanto encarava alguns casais dançando na pista.

Assim que saímos, várias pessoas passaram a usar o local de danças. Flor e eu atraímos muitos olhares em nosso pequeno show exibicionista.

Posso lhes dizer que foi um momento único, já que nós dois mergulhamos em uma bolha de sentimentos inexplicáveis.

Não sei quanto a ela, mas senti coisas muito boas a cada vez que nossos corpos se chocavam entre a dança. Os olhos de Laís fazendo meu coração batucar em meu peito.

Às vezes, eu me perdia na imensidade que essa mulher carregava, tudo nela me fazia repensar cada passo, cada palavra.

Era como se tudo o que eu fizesse fosse para impressiona-la. Mesmo que não fosse minha intenção, eu me sentia pré-disposto a fazer com que ela em notasse.

— Sabe. — Sua voz me tira de meus pensamentos. — Queria tomar um sorvete, que tal caminharmos em busca de um?

— Beleza.

Laís me acompanhou sorridente pelas ruas iluminadas. Sua alegria, que nesta noite era contagiante, fazia com que meu próprio sorriso se abrisse.

— Parece que vai chover. — Seus olhos seguem as luzes escuras que iluminavam o céu.

— Então é melhor corrermos, acho que tem sorvete numa barraquinha aqui perto.

Flor assente e pega minha mão. Ela me puxa depressa seguindo a direção que eu lhe mostrei.

Aos poucos, os pequenos raios brilhavam no céu, anunciando a tempestade que viria. Movo meus olhos a pequena barraquinha colorida, onde Laís escolhia sua massa de sorvete.

Como sempre, peguei meu sabor predileto. Napolitano era minha escolha na maioria das vezes, eu amo a combinação de sabores. Flor, por sua vez, escolheu limão suíço.

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