Capítulo 6 (Parte 2)

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Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida

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Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.

Platão

Laís Silva

O caminho até a esquina foi tranquilo, eu e Gabriel apenas trocamos uma conversa tranquila. O caminhão de lanches do seu Zé estava movimentado, e isto se dava a qualidade de seus lanches.

Gabriel, alegando que sua fome era do tamanho da cidade pediu o maior do cardápio. E eu duvidava com todas as minhas forças que ele comeria aquilo tudo.

— Acho que deveria pegar o mesmo que eu, esse minilanche não vai encher sua barriga. — Ele comenta.

— Eu não sou um saco sem fundo, doido. Só você mesmo para comer essa monstruosidade.

Dando de ombros, ele abocanha o gigante e recheado hambúrguer. E para minha surpresa, assim que eu mordi o que restava do meu, Gabriel também chegara ao fim do seu.

— Você não comeu, engoliu. — Arregalo os olhos.

— É um dos meus truques, Laís.

— Por que você fica falando sempre meu nome?

— Não gosta? Você não me disse seu apelido, então não tenho muitas escolhas.

— Eu não tenho um.

— Todo mundo tem. — Um sorriso se ergue em seus lábios. — Eu, por exemplo, tenho vários. Alguns indecentes, se me permite comentar.

— Me diga eles.

— Os indecentes? — Seu sorriso se amplia.

— Não! — Arregalo os olhos. — Os normais, seu depravado.

— Só estava te zoando. — Ele ri. — Não vou dize-los. Mas como você alega não ter um apelido, posso lhe dar um?

Dou de ombros e ele aperta os olhos.

— Flor. — Gabriel fala depois de alguns segundos. — Esse vai ser seu apelido.

— Por que flor? É meio brega.

— Para de ser chata, é lindo. Vou te chamar de Flor de agora em diante. — Ele me olha parecendo estar orgulhoso de meu novo apelido.

— Você não me disse o porquê de ser isto. — Relembro-o.

— Eu sei, é que é um segredo. Um dia te conto.

— Isso não é justo.

— Sua vez, quero um apelido também.

— Biel?

— Não! Este é muito comum, a maioria das pessoas já me chamam assim. — Ele faz uma careta. — Quero algo só nosso.

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