Capítulo 22

105 21 63
                                    

O pessimismo, depois de você se acostumar a ele, é tão agradável quanto o otimismo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O pessimismo, depois de você se acostumar a ele, é tão agradável quanto o otimismo.

Arnold Bennet.


Gabriel Barcellos

Acho que eu poderia ser descrito como o homem mais feliz do mundo. Isto, a uma semana atrás. Eu e Laís estávamos tendo uma relação tão gostosa e leve que nada mais me importava.

Apesar disto, deste o aniversário dos gêmeos ela passou a se manter longe. Sempre me olhando de forma esquisita. Eu não sabia a razão pela qual ela estar agindo assim.

— Você, como sempre, está com cara de quem fez merda. — Matheus me olha intrigado. — Cansei, cara. Não te dou mais conselhos.

— Laís está estranha. — Confesso. — Juro, Theu, não fiz nada desta vez.

— Nunca faz. — Ele bufa. — Te larguei de mão, amigo. Se vira, nem eu sei o que fazer contigo.

Encaro seu sorriso e reviro os olhos. A delegacia hoje permanecia calma, meu trabalho com o caso havia dado uma estagnada nos últimos dias. Apesar disto, eu me mantinha confiante em nosso progresso.

Em poucos meses, conseguimos mais informações do que qualquer outro conseguira em anos. Não preciso nem dizer que isto fez com que me chefe explodisse em contentamento.

Claro, eu ainda teria que trabalhar por um tempo para conseguir informações concretas sobre tudo. Mesmo com os erros que Jorginho vinha dando, aquilo ainda não era o bastante para encontra-lo de guarda baixa.

— Aí, Biel. — Matheus me olha assim que o PC anuncia algo. — Checa seu e-mail.

Encaro a tela do computador e abro o e-mail descrito como urgente. Não era comum receber mensagens que não fossem do pessoal da delegacia, porém, este em especial era desconhecido.

Eu não tinha ideia do que esperar, mas com certeza não era aquilo. Meus olhos leram as informações sem ao menos pensar duas vezes, e mesmo que tudo parecesse louco demais, eu não pude deixar de vibrar.

— Puta que pariu, Theu! — Meus olhos se arregalam quando fecho o arquivo mandado. — Se isso for verdade, nós estamos feitos! Ouviu? O caso estaria encerrado, caramba.

— Calma. — Meu amigo me olha assustado. — Não sabemos se isto é verídico, não podemos arriscar tanto, cara.

— Mas e se for? É claro que temos que ser cautelosos, mas informações como estas não caem assim de paraquedas. Temos que ir a fundo! — Me levanto, pegando minha mochila. — Amanhã veremos isto, Theu. Te envio uma mensagem com o plano.

Com meu coração a mil, sai da delegacia com meu sorriso de satisfação plantado em minha face. Eu não conseguia descrever como as coisas estavam perfeitas.

Uma Chance Para O AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora