Um acordo com Dark One. Capitulo 21.

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EM OUTRO PONTO DA CIDADE

-Isso é pra você ficar longe da mulher alheia. -Advertiu com enfado, estava com as bochechas rosadas e cheirava a álcool puro.

Havia levado um belo soco e quando finalmente focou no seu agressor, percebeu que ele trajava roupa antiquada e com fedor de couro velho. Seu orgulho masculino o ajudou a se recompor. Sem dizer nada deu uma chave de braço no Pirata, mas este revidou com seu gancho presenteando Graham com um belo corte no abdômen. Este levou a mão à blusa rasgada e tornou a olhar para seu agressor...

-Afaste-se ou da próxima vez, serão suas tripas que vão enfeitar essa sala, mauricinho. -Ameaçou.

-O que você fez? -Perguntou uma voz fina pasma, Emma havia retornado para pegar seu celular que tinha deixado encima da mesa do oficial.

-Swan?! -Balbuciou envergonhado. Ela tinha um efeito no Pirata que ninguém jamais conseguira ter sobre ele. Nem Milah.

-Está bêbado, Killian?! -Perguntou de forma retórica. Decepcionada.

Talvez ele não tivesse mudado como imaginava. A jovem princesa pegou seu celular e o guardou, depois se dirigiu até Graham e o ajudou se reincorporar.

-Você está preso por agredir uma autoridade. -Avisou o xerife, que se adiantou e empurrou o capitão para a cela junto com Jefferson.

-É bom tem um colega nesse muquifo. -Declarou o Chapeleiro que há dias estava preso. Graham ignorou o comentário do sujeito assim como os outros ali presentes.

-Me perdoe, bela Swan. Me perdoe. -Dizia sem parar, e sem encará-la. Aquela figura havia mudado o homem bruto e sedento por vingança que se apresentou minutos atrás. O amor costuma fazer mudanças inimagináveis, e geralmente boas, tanto em quem ama quanto em quem é amado.

-Vai ficar aqui por um bom tempo. -Afirmou Graham que se dirigia apenas à loira.

Não podia negar que aquilo lhe dava certa satisfação, podia considerar uma oportunidade de Emma rever suas prioridades e mudar suas escolhas. Aquele Pirata metido à besta não tinha como pagar a fiança, sem contar no desapontamento da Salvadora ao vê-lo naquele estado caótico.

-Com licença! -Sussurrou aos homens antes de sair da "delegacia" e deixá-los com as palavras na ponta da língua.

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David passou sua mão lentamente pelas costas da mulher e ela prendeu por alguns segundos a sua respiração, fechou os olhos para sentir as mãos do homem descer e subir novamente pelo seu dorso, aproximando-a cada vez mais ao outro corpo. Fechou os olhos enquanto desfrutava dos lábios com gosto de menta do homem. Separaram suas bocas para respirar. E então, a mão dele continuou subindo, ele retirou uma mecha de cabelo que cobria a visão da morena e desceu sua mão pelo pescoço. David se deleitava a cada movimento, observando com um sorriso de canto de boca como se eriçava a pele da mulher diante do seu tato. Finalmente depositou seus dedos nos lábios da mulher, ela abriu seus olhos para encará-lo e perder-se em sua mirada verde-azulada. Logo, os dedos foram substituídos pelos lábios dele, foi um beijo doce e intenso que acendeu os sentidos do casal.

O príncipe roçou seu rosto no da mulher, enquanto sua mão descendia até as entrepernas femininas provocando nela um calafrio de prazer, nesse instante Mills deixou escapar um gemido, que foi abafado com a boca de Encantado enquanto ele continuava a explorar, desta vez as costas da sua mão roçavam na parte mais recôndita daquele corpo esbelto e devidamente dividido. A cada carícia a excitação de ambos aumentava, embora estivessem na prefeitura a morena sabia que ninguém ousaria incomodá-la.
Ela fechou os olhos desejando que aquela doce tortura chegasse ao fim de uma vez por todas, mordiscou o lábio carnudo superior do homem soltando um gemido que David desfrutou.
Estavam perdidos um no outro.
Ela explorava os braços fortes, o abdômen másculo e em determinado momento apalpou o traseiro bem avolumado do homem. Sorriu marota e com olhar capaz de devorá-lo. Com agilidade e uma ajudinha do noivo arrancou-lhe a blusa pólo preta que ele vestia, depositando beijos molhados e quentes pelo peitoral do homem enquanto ele havia subido sua saia tubinho e explorava por cima da renda a sua intimidade, ela estava úmida e quente, convidativa. Suas respirações alteradas se comunicavam sedentas por avançar. Foi quando ela beijou o lóbulo da orelha masculina e a succionou que ele perdeu o controle. Penetrou-a com o índice e depois agregou o médio para então fazer movimentos circulares, estimulando-a e ao mesmo tempo tentando saciar sua vontade de tê-la. A blusa da prefeita estava aberta deixando à mostra sua lingerie vermelha, seus cabelos estavam assanhados e lavados de suor assim como o seu corpo que estava quente como água em processo de combustão.

A Outra Face (SENDO EDITADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora