Família. Capitulo 18.

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—Solte-a! –Ordenou exaltada.  

—É melhor fazer o que ela diz ou vai acabar morrendo de intoxicação como deveria ter sido há anos atrás. –Ameaçou a Rainha.

—Não sei se prestaram atenção, mas EU estou armado e Vossa Majestade presa... Sem magia. –Falou tirando a arma oculta pela jaqueta de couro preta e externando-a.

Emma mal podia acreditar que mais uma vez estava metida em uma aventura. Estava indignada e agora louca para romper a cara daquele homem que certamente tinha algum distúrbio mental. Não pensou duas vezes, aproveitou enquanto ele se envaidecia para sua mãe e segurou o braço que sustentava uma colt 45 milímetros.

—Ah, Meu Deus, Emma?! –Gritou exasperada vendo os dois lutarem pelo domínio daquela arma mortal.

—Ele... Não... Vai... Machucar você! –Afirmou vagarosa e esforçadamente.

Virou a cabeça para olhar para a morena sentada e aprisionada àquela cadeira e foi nesse instante que Jefferson logrou o controle da situação. Enfadado ele golpeou a face da jovem, ouvindo a voz de Mills como som ao fundo. Swan viu estrelas naquele momento, não ficou inconsciente, mas sentiu uma dor estrondosa. Um caminho de sangue se formou pela testa da Salvadora e ela passou o dedo, só então ela se deu conta do ferimento. Aquele desgraçado ia pagar por aquilo. -Pensou Regina que sentia que seu coração ia sair pela boca.

—Você vai lamentar por isso, Jefferson! –Avisou a prefeita em um tom ameaçador.

—Não mais que vocês se ela não conseguir o que quero, Majestade. –Retrucou grosso e com olhar maquiavélico.

Ele ignorou a autoridade da cidade e puxou Swan pelo carpo, aturdida ela foi guiada por ele até outra habitação. Uma vez no quarto...

—Faça um chapéu e abra um portal. –Ordenou.

—Mas eu não tenho magia, eu nem sei fazer “chapéu”. –Argumentou com ceticismo. Ainda apoiava a palma da mão em sua testa ferida.

—Trate de se empenhar e conseguir ou a prefeita sofrerá as conseqüências. –Advertiu, ela não fez mais que encará-lo e assentir que sim com a cabeça.

Ele saiu deixando-a sozinha. Ela pensou numa forma de escapar, maquinou milhares de planos, mas nenhum parecia culminar em algo bom.
Uma hora depois, ela bufou derrotada ao não conseguir fazer o chapéu que tinha costurado funcionar. Por impulso jogou-o na mesa do escritório, abriu a porta devagar e olhou pela brecha para se certificar de que o homem não a pegaria no flagra.
Uma vez segura de que ele devia estar em outro cômodo, correu até a porta de entrada... Fechada. Respirou fundo e caminhou até o quarto onde sua mãe estava presa. Aparentemente a Rainha não podia usar magia. Abriu a porta e num ato espontâneo do corpo, soltou o ar dos pulmões, aliviada ao vê-la bem. Correu para desamarrá-la...

—Vou distraí-lo enquanto você sai daqui. –Avisou a loira desfazendo o último nó da corda.

—Nem pense que vou sair daqui sem você. –Afirmou incisiva, ao levantar-se depois de tantas horas sentada naquela cadeira horrorosa de madeira.

Esmiuçou o ferimento da jovem, tinha que levar um ponto no mínimo, execrou o Chapeleiro por aquele ato covarde e afoito.

—Vá, avise ao Graham. –Ordenou ao ouvir os passos cada vez mais perto.

Mas a morena não obedeceu, pelo contrário, ficou estática um pouco atrás da filha. Emma revirou os olhos em sinal de impaciência. Sabia que ia ser difícil convencer a mulher de fugir, ela não era desse tipo de pessoa e em parte se orgulhava de que ela não a abandonasse à própria sorte com aquele maluco da Disney.

A Outra Face (SENDO EDITADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora