Lágrimas

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Nesse momento, estou deitada na cama olhando para o teto, meu telefone está tocando, e honestamente, não estou afim de atender. Quem era no telefone? Peter. Depois de encontrar com a sua noiva, eu não tive coragem de pensar nele, e o fato dele ter pedido para ela vir e não ele, realmente mexeu comigo. Fazia tempo que não o via, tempo que eu não ouvia a sua voz, e eu só queria um momento com ele, para mostrar os projetos,até porque, Peter foi a razão disso tudo estar de pé, foi ele quem me encorajou a estar diante dessa faculdade, e o plano era estarmos juntos construindo ela. 

"Peter está Ligando."

"Peter está Ligando."

Se ele acha que pode brincar com o meu coração, ele realmente estava muito enganado,ninguém vai brincar com o meu coração, e agora, que estou aqui, sozinha, está na hora de ser bem franca com ele, do jeito que eu sempre fui. Nunca fui uma garota que escondia sentimentos, sempre fui bocadura e linguaruda e se ele acha que pode brincar comigo, ele está devidamente enganado, totalmente enganado, totalmente equivocado.

-Atender Peter. - falei para o celular. 

Tateei o celular e então coloquei  na orelha e quem falou fui eu:

-Oi! - fui totalmente seca com ele. 

-Olivia….achei que não iria me atender. Eu….eu realmente achei que não iria. - falou Peter com voz fraca. 

-Não ia mesmo, não ia de verdade. Mas resolvi falar o que eu sinto para você. - falei rapidamente sem que ele me interrompesse. 

-Olivia…..eu….antes que você fale alguma coisa…..eu preciso te ver. Escuta...eu preciso realmente te ver. Por favor, não recusa. - falou Peter com uma voz que eu nunca havia ouvido antes vindo dele. 

-Está tudo bem? - falei preocupada. 

-Me encontra na porta do seu prédio. Por favor. Eu só preciso ficar ali com você. - falou ele.  - vou passar ai daqui a pouco.  

-Está bem….tudo bem.. - e ele desligou. 

Seja lá o que fosse, não iria deixar de me expressar por conta disso, mas não iria ignorar o fato dele estar precisando de ajuda. 

-Mãe, Peter vai vir aqui, ficaremos lá embaixo está bem? - falei tateando até encontrar a chave no porta-chave. 

-Sim filha, cuidado viu?! - falou minha mãe que estava no quarto. 

Eu caminhando até o elevador, procurei o botão do térreo, e quando o elevador chegoui lá, o porteiro como sempre falou:

-Olivia, tem um moço ali no portão, permito a entrada dele? - falou o porteiro. 

-Ele se identificou? - falei.

-Sim, Peter. Conhece? - falou o porteiro. 

-Sim, permita que ele entre. - falei para o porteiro. 

O portão abriu, e eu senti o seu perfume, era confuso, no corpo ele estava usando o mesmo perfume, amadeirado,e gostoso,mas, estava misturado com um cheiro de algo confuso,amargo,triste, era assim que Peter estava. Parecia que alguma coisa havia de errado, e que ele não estava satisfeito com alguma coisa. 

-Peter? O que há de errado com você? - falei para ele preocupada. 

-Eu precisava te ver Olívia, precisava saber como você está. Tenho sentido a sua falta, desculpa não estar acompanhando o processo de crescimento da Faculdade. Eu…..estou tão lotado! - falou ele com a voz baixa. 

Conquistando o InfinitoOnde histórias criam vida. Descubra agora