Prólogo - Cor.

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oi gente, resolvi fazer uma adaptação dessa fic que eu amo mt (assim como special) e espero que vcs tbm gostem.
a versão original dela é camren

vcs podem ficar meio confusos com algumas coisas mas elas serão explicadas no decorrer dos caps e qualquer coisa tbm é só me perguntar

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cor (ô) sf.

1. Sensação que a luz provoca no órgão de visão humana, e que depende, primordialmente, do comprimento de onda das radiações. [Contrapõe-se ao branco, que é a síntese das radiações, e ao preto, que é a ausência de cor.]

2. Qualquer cor, exceto o branco, o preto, e o cinzento.

3. V. coloração.

4. Qualquer matéria corante.

5. O colorido da pele, especialmente das faces.

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27 de Junho

Havia balões. Uma mesa de doces e um palhaço contratado para animar a festa. Os seus amigos também estavam ali, corriam e gritavam por todo o jardim.

Ela se sentia curiosa quanto àquela interação estranha na casa ao lado. Nunca havia tido uma em seu próprio jardim.

É de fato que ela sabia que naquele dia ela completava quinze anos de vida, mas também sabia que sua família não comemorava aniversários.

Nunca havia recebido presentes, ou parabéns, e nem mesmo uma festa como a que acontecia na casa ao lado.

Sua mãe carregava o bebê nos braços, sua irmã mais nova, na qual Day era proibida de ter contato. Os pais de Day diziam que ela era uma maldição, um castigo de Deus por seus pecados. Day não entendia muito bem, ela não era muito diferente de seu irmão mais velho, Arthur.

Ambos tinham a mesma estatura, porém Day aparentava ser menor por causa de seu peso relativamente baixo da média. Ela não comia muitas vezes ao dia, apenas um desjejum e uma janta, eram tudo o que ela recebia para se manter.

Arthur era bonito, forte, com um cabelo bonito e olhos brilhantes. Day era o oposto, de aparência tão fraca e quebradiça, cabelo escorrido e sujo, pois ela também não recebia banhos com muita frequência, e os seus olhos não tinham vida.

Os pais de Day tinham boas condições, moravam em um bairro de classe média e transpareciam uma família cristã normal.

Tanto Arthur quanto Day frequentavam o colégio, Arthur apenas uma classe à frente de Day.

Todos os domingos iam à igreja, ajoelhavam-se e rezavam.

Day não gostava da igreja.

Day não gostava de rezar.

E principalmente.

Day não gostava do padre e das tantas horas que ela era mantida em uma pequena sala com ele, para "pagar seus pecados"

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A mãe de Day ainda carregava o bebê pela sala, cantava uma canção bonita, que Day particularmente havia apreciado.

Day não via cores.

Ela enxergava os traços, como se tudo fosse um grande desenho em uma folha em branco.

Ela sabia diferenciar o preto do branco, porque eram apenas as duas coisas que ela tinha.

De fato, ela não era a única a ser assim.

Cores - Dayrol versionOnde histórias criam vida. Descubra agora