Encontrar.

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esse cap é pequeno msm, apenas pra complementar algo

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encontrar sm.

1. Defrontar-se com o que se busca.

- Arthur! - gritou em frente ao computador. Secou as mãos no pano de prato antes de ir até a sala, encontrar sua pequena irmã com um sorriso de orelha a orelha para o computador.

- Aconteceu alguma coisa, Lu? - ele estranhou.

- Eu acho que a encontrei! - bateu palminhas.

Seu queixo pendeu alguns centimetros, sentou ao lado de sua irmã e pegou o computador de suas mãozinhas.

- Exposição de arte? - encarou ao site de uma universidade londrina. - O que isso tem a ver com ela?

Luana bufou e rolou os olhos, apontou com seu pequeno dedo o paragrafo da materia.

- Aluna novata da Universidade de Artes de Londres, Dayane Lima, surpreende à todos ao anunciar blá blá blá. - deslizou a tela para baixo. - Aqui diz que será sabado que vem, e que ela vai estar lá!

Arthur coçou o queixo, seus olhos brilhando, não havia nenhuma foto de Day ali, mas quantas existem em Londres?!

- Eu preciso comprar as passagens. - murmurou, ainda um pouco perplexo.

. . .

Estava ansioso, muito mais do que ansioso, poderia se dizer eufórico.
Havia se arrumado para a noite assim que chegara de viagem.

O frio Londrinho o assustava, teve que vestir um grosso sobretudo para não congelar ao encarar a noite.

Não foi muito difícil de encontrar o local, as pessoas foram muito gentis em guiá-lo até o endereço anotado em um pedaço de papel meio amassado.

Encarou o prédio moderno, e também as pessoas muito bem vestidas esperando que as portas se abrissem.

Remoía-se por dentro, na esperança de que sua irmã realmente estivesse ali.

Ao entrar ele foi saudado por dois rapazes muito bem vestidos, ele sorriu e apertou a mão do mais baixo.

Ficou encantado com os quadros da sua possivel irmã. As cores eram um tanto quanto bagunçadas, mas deixavam tudo em harmonia. E ele não pode resistir em comprar pelo menos três deles.

Notou uma pequena aglomeração após algum tempo, ele pode ver então.

Era sua irmã.

Em carne e osso.

Muito mais bela do que anos atrás. Muito bem vestida e com um corpo de mulher feita.

Ele ouviu ao descurso, segurando-se para não ir até ela.

Arthur esperou, e pareceu uma tortura, mas ele esperou. Até o local estar vazio. Ficou parado no corredor de saída, até que ouviu som de saltos no chão de madeira.

- Com licença?

Virou-se e não pode sorrir ao ver sua irmã. Não sabia o que dizer, não sabia como agir. Balbuciou algumas coisas, mas logo notou que não revebia a menor atenção de sua irmã.

- ... Eu estava te procurando a anos e...

- Desculpe, eu preciso ir. - ela falou, antes de correr para fora do prédio.

Cores - Dayrol versionOnde histórias criam vida. Descubra agora