Negar.

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negar v.t.d

1. Dizer que não.

2. Não admitir existência de algo.

3. Não reconhecer como verdadeiro.

4. Recusar-se.

5. Negar-se.

Esse era o ponto

Day não havia ligado.

E Carol se sentia triste e magoada.

Não entendia o porque de tanta rejeição... ou entendia, sentia-se mal por ter tido outras pessoas antes de seu amor, mas ela realmente não pensou que Day tivesse seus pensamentos.

Pouco saiu naquela semana, recusou festas, e até Bruno, seu melhor amigo, estranhou suas atitudes.

O fato é que Carol não queria que Day se sentisse desconfortável por algo inconsciente como ter seus pensamentos. Via-se a todo momento reprimindo pensamentos que pudessem machucar o seu amor.

Ia da faculdade para o apartamento, e lá se mantinha presa editando algumas fotos, ouvindo música e até mesmo experimentando sabores - que aos poucos sumiam por causa da distância de Day.

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Em outro lugar de Londres, Day também se mantinha trancada no quarto, estudando as cores em pinturas para poder entrar na UAL. Não desistiria desse sonho, mesmo que a cada dia que se passava longe de Carol ela enxergasse menos cores.

Vitão bateu duas vezes na porta antes de entrar no quarto, varreu os olhos pelo quarto e encontrou Day fazendo algum desenho na parede.

- Maninha, Thay e eu estamos indo ao parque, não quer vir? - Ele perguntou ainda na porta.

Day pensou sobre, não tinha muita coisa melhor para fazer então resolveu que seria uma boa sair de casa, já que milagrosamente o sol dava as caras no lado de fora.

- Claro, só vou trocar de roupa. - Sorriu para o amigo.

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- Acho que aqui é um bom lugar. - Bruno constatou ao encontrar um lugar vazio na grama.

Carol assentiu, configurando o foco de sua câmera profissional.

- Posso tirar boas fotos para o trabalho desse semestre - cantarolou animada, mirando a câmera em algumas pessoas do outro lado do parque.

- E eu posso pegar uma corzinha. - Bruno já estava deitado na grama com um óculos de sol.

- Estava sentindo falta desse calorzinho. - Suspirou sentando-se na grama também.

- Levou um pé na bunda e se trancou na batcaverna, Carol, você não tem que reclamar. - Bruno riu, zombar Carol era um de seus passatempos preferidos.

- Eu não levei um pé na bunda. - A garota murmurou magoada. - Pelo menos eu espero que não.

Bruno gargalhou audivelmente.

- Se eu fosse você - iniciou, virando-se para olhar Carol. - Eu iria até essa garota e dava um beijo que ela nunca esqueceria na vida.

- Essa é a diferença entre eu e você, Bruno, eu sou educada. - Ironizou, voltando a mirar sua câmera aleatoriamente.

- Antes ser mal educado do que levar um pé na bunda. - Rebateu com humor.

- Vê se cresce, Bruno. - Resmungou ao se levantar.

Não entendia como Bruno conseguia ser tão insensível com essa situação. O amor de Carol a rejeitava e isso, era de longe, a pior coisa que poderia acontecer com alguma pessoa.

Cores - Dayrol versionOnde histórias criam vida. Descubra agora