Fotografia.

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fotografia sf

1. Processo de registrar imagens mediante a ação da luz sobre filme.

2. Momentos assim obtidos.

Quando Day acordou, Carol já estava de pé preparando o seu café da manhã.

Abriu os olhos e a primeira coisa que seus olhos sensíveis captatam foram os olhos esbugalhados do peixinho dourado de Carol.

Espreguiçou-se e sentiu uma forte dor de cabeça, ao mesmo tempo em que percebeu suas cores um pouco bagunçadas.

Gemeu baixinho ao sair de baixo das cobertas, com certeza nunca mais iria exagerar na bebida como na noite passada.

Arrastou-se para fora do quarto, encontrou Carol na cozinha, junto de Bruno e Aline sentados na mesa.

- Bom dia! - Bruno exclamou sorrindo.

Day gemeu de dor, a voz alta de Bruno latejava em todos os cantos da sua cabeça. Carol foi até ela preocupada.

- Fale baixo, Bruno, ela está de ressaca. - Guiou sua namorada para sentá-la na mesa.

- Foram para o porre e não me chamaram. - Reclamou, com a voz um pouco mais baixa.

- Você não foi para aquele show ontem? - Aline pergunta tirando os olhos de uma revista que lia.

- Sim, mas Bruno Sfair não recusa um porre.

Carol riu baixinho e serviu o café de sua namorada. Panquecas, salada de frutas e suco de laranja, tudo feito por ela mesma.

- Coma e você se sentirá melhor. - Mandou e sentou-se ao seu lado.

Bruno espiou de canto de olho enquanto Day comia e Carol a observava como uma odiota.

- Por que ela ganha café da manhã e eu não?

- Porque você já está gordo, Bruno - Aline zombou com um sorriso.

Day segurou o riso e continuou a mastigar as panquecas perfeitas de Carol.

- Eu só não ganho café da manhã porque essa ruiva falsa arranjou um jardim mais verde. - Bufou enciumado. - Antes ela fazia comida para mim.

- Bruno, eu nunca fiz café da manhã para você! - Rebateu.

Bruno fez cara de ofendido e começou uma longa discussão com Carol.

Day lançou um olhar para Aline, que apenas riu com sua revista e pijamas.

- É sempre assim?

- Todos os dias. - Arqueou as sobrancelhas e piscou para Day. - Depois de um tempo você se acostuma.

Day mastigou mais uma porção da panqueca, assistindo sua namorada e o melhor amigo discutirem.

- É muito legal ter você com a Carol. - A garota comentou, chamando a atenção de Day novamente. - Parece até outra Carol depois de você aparecer. - Mordiscou um biscoito.

Day sorriu para ela, não sabia o que dizer, estava desconcertada, pois nenhuma pessoa jamais saberia o quanto ela mesma havia mudado após ter Carol consigo.

- Você tem sorte de eu não sentir sabores, Caroline Biazin, ou eu daria um jeito de arrancar sangue teu e beber! - Bruno gritou de um modo mais alto.

Day e Aline se espantaram.

- Para de drama, Bruno. - Carol bufou e se ajeitou ao lado de sua namorada.

- Você não sente sabores? - Day perguntou diretamente para Bruno.

- Sim e não. - Respondeu com um sorriso. - Eu só não consigo sentir o doce, adocicado... essa gama de sabores. - Deu de ombros.

Cores - Dayrol versionOnde histórias criam vida. Descubra agora