Prestem atenção nesse cap!!!!. . .
terapia s.f
1. Parte da medicina que estuda e põe em prática os mios adequados para aliviar ou curar pacientes.
- Day, você precisa sair desse quarto... - Thay repetia enquanto afagava as costas de Day.
- Já faz mais de uma semana que você tem faltado na faculdade, ficar trancada aqui dentro não vai resolver as coisas. - Vitão tentou soar calmo, apoiado no batente da porta.
Thay instantaneamente lançou um olhar zangado ao seu namorado. Vitao apenas deu de ombros, sabia que Day precisava de um choque de realidade
- Você precisa se arrumar para sua primeira sessão hoje.
Day focou seu olhar em Thay, lembrando-se de que teria sua primeira consulta com um terapeuta. Ideia vinda de Thay, que conhecia um ótimo profissional. Juntou forças para poder se levantar, arrancando um sorriso de Vitão. Já era bom o suficiente Day não se recusar a ter consultas.
- Alguém ligou para mim? - fez sua pergunta rotineira.
- Não, Day. - Thay caminha até a janela e abre as cortinas.
Todos sabiam que Day esperava uma ligação de Carol, ela mal largava do celular esperando alguma noticia de seu amor. Não tinha coragem de ligar, não tinha coragem de correr atrás de Carol, pois não se via no direito de ter Carol
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A sala de esperas era bem iluminada, com um par de janelas redondas que davam para o jardim em frente ao consultorio. Algumas plantas e quadros nas paredes. Tudo muito organizado e limpo, o tipo de lugar feito para deixar a pessoa que entrasse em um estado de contemplação e paz.
Thay folheava uma revista qualquer, datada do ano passado, do tipo que todo consultorio medico sempre tem, enquanto Vitão batia os pés no chão, inquieto, odiando estar sentado sem nada para fazer.
Day encarava a ponta de seus dedos, pensava em Carol, e em um milhão de outras coisas. Mas não transparecia metade de seus sentimentos, apenas encarava pontos fixos, e vez ou outro trocava algumas palavras com Thay ao seu lado, qualquer coisa que ela achasse interessante na revista velha.
A porta de entrada se abriu, um rapaz, de aparência até que muito novo, não tão alto e afobada entrou sorrindo.
- O trânsito estava uma loucura! - exclamou para a recepcionista que parecia jma estatua de cera.
Os três logo julgaram que aquele deveria ser a tal doutor.
Thay apertou gentilmente a coxa de Day, um ato reconfortante talvez.
- Dentro de cinco minutos eu mando o primeiro. - a recepcionista loira avisou, pois o médico já havia entrado em sua sala.
Foram minutos aterrorizantes para Thay. Ela queria poder entrar com Day e poder ajudá-la, mas sabia que teria que deixá-la a sós com o terapeuta, e também sabia que não poderia invadir a sala em hipotese alguma.
- Dayane Lima? - a recepcionista se levantou com um ficha em mãos. - Você pode entrar agora. - sorriu gentil.
Day se levantou, deu um meio sorriso para seus amigos e foi guiada até a porta branca.
De primeira ela não se surpreendeu, não conseguia distinguir bem os móveis, pois suas cores aos poucos tornavam-se opacas, culpa de seu distanciamento de sua metade. O terapeuta estava sentado no único sofá da sala, vestia uma calça caqui e uma camiseta branca leve, suas pernas cruzadas como índio. Ele sorriu para Day e apontou para o divã, talvez, marrom a sua frente.
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Cores - Dayrol version
RomanceDay nasceu sem suas cores, literalmente tudo o que ela enxergava era apenas preto e branco.