coragem sf.1. Energia moral ante situações aflitivas ou difíceis.
As idas de Carol ao Carvalho passaram de frequentes para diárias.
Day gostava de toda essa atenção, estranhava um pouco, pois não era algo que ela teve muito em sua vida.
Mas algo de que ela pode ter certeza é que poderia se acostumar com Carol frequentemente em sua vida.
Seis em ponto, era quando Carol chegava e Day já mantinha um chá quente e pronto para ela.
- Hey Vitão! - Ela o cumprimentava, pois o garoto nesses horário está limpando o chão da loja.
- Boa tarde, Carolzinha. - Ele sorri com a vassoura na mão.
Vitão, pode-se dizer, que é o mais contente ao ver Carol aparecer todos os dias. Era perceptível o quão bem a garota fazia para sua melhor amiga. Ele se sentia como o padrinho o casal.
Carol se apoia no balcão com um sorriso, e é recebida por uma Day, tão sorridente quanto, que lhe entrega seu chá, quente e doce.
- Boa tarde, Carol... - Day diz um pouco acanhada.
Mesmo depois de todo um mês de começo de amizade, Day ainda se sentia acanhada perto de Carol.
- Hoje está um dia legal lá fora. - Comentou olhando para a janela grande.
- Finalmente está um pouco mais quente. - Day suspirou. - Às vezes sinto falta do calor de Miami.
- Prefiro o frio glacial daqui. - Carol piscou e sorriu.
Day entregou alguns pedidos e logo voltou para perto da outra garota.
- Vitão e Thay estão combinando uma noite de filmes, você não quer vir? - Perguntou, havia criado coragem para aquilo desde cedo.
- Tipo... Na casa de vocês? - Carol murmurou, medindo todas as possibilidades que teria para ficar com a garota por quem tem sentimentos.
- Sim... - Day sorriu. - Mas se você for estar ocupada eu entendo. - Deu de ombros, mesmo que por dentro implorasse para a menina ir.
- Não tem problema, certo? - Assegurou-se.
- Vai ser só nós quatro e algumas pizzas... nada de mais. - Sorriu de lado.
Carol também sorriu. Ansiosa para estar com Day em seu apartamento.
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Parou o carro em frente ao condomínio, olhou para fora e já estava escuro. Day havia falado para ela estar lá às dez, e ela acabou chegando alguns minutos mais cedo.
Resolveu ficar no carro e não dar pinta de que estava desesperada para estar ali logo.
Começou a pensar em Day, enquanto o ar quente do carro esquentava a ponta de seus dedos.
Era tão bom estar perto do seu amor, era tão estupendamente bom estar com o seu amor, e não pulando de cama em cama com garotas sem sabores.
Day é doce, e sensível, mas ao mesmo tempo forte. Carol sabe que há muitas coisas que ela não sabe sobre Day, e que são coisas importantes que ela não se sente confiante para tocar no assunto.
Saiu do carro, sendo acolhida por um vento gelado. O porteiro informou sua chegada e logo ela pôde subir pelo o elevador.
Day já estava na porta, com meias, um short e sweater.
Carol tentou não olhar para as coxas da menina. Bom, ela tentou.
- Entre! - Day diz animada abrindo a porta.

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Cores - Dayrol version
عاطفيةDay nasceu sem suas cores, literalmente tudo o que ela enxergava era apenas preto e branco.