bar.

1.6K 253 58
                                    


bar sm.

1. Balcão ou estabelecimento onde se servem sobretudo bebidas.

Sorrateiramente ela se esgueirou pelo corredor vazio da UAL, espiou para dentro da sala que ela não conhecia muito bem e então sorriu.

Day era sempre a última a sair, aparentemente ela gostava de conversar com a professora ou algo do tipo que Carol não entendia muito bem.

Entrou na sala e correu abraçando Day por trás, surpreendendo sua namorada que deu um pequeno pulo assustada.

- Caroline! Que susto! - Ainda um pouco afobada ela acaricia os braços de Carol ao seu redor.

- Está pronta? - Solta a garota, apenas para virá-la e beijá-la nos lábios.

- Sim. - Sorri pegando sua maleta preta, onde ela guardava a maioria de suas telas.

Carol se inclinou e pegou a maleta das mãos de sua namorada, e também pegou o estojo de pincéis, lápis e canetas. Carregando as coisas mais pesadas de uma forma gentil.

- Você vai querer passar no seu apartamento antes?

Caminharam para fora do prédio da universidade. Seus dedos entrelaçados enquanto o vento gelado as atinga no rosto. O campus não estava completamente vazio ainda, mas todos já voltavam para seus dormitórios o se preparavam para a noite em alguma festa.

- Não, nós podemos ir direto. - Day responde colocando seus materiais no banco de trás do carro de Carol.

- Tudo bem, amor.

Entraram no carro, e quase de um modo sincronizado elas se enclinaram no banco e beijaram-se. Day não gostava de demonstrar muito afeto em público, então os amassos eram completamente focados dentro do carro ou no quarto de ambas.

Day andava um pouco ocupada com a universidade e o trabalho, e pouco se viam na semana. Carol odiava isso, odiava ficar sem seu amor e sem seus sabores. Mas também tinha suas próprias responsabilidades com seu curso de fotografia.

De um modo ousado, Day mordeu o lábio inferior de Carol, algo que ela quase nunca faz, mas sentia saudades de sua namorada.

- Vitão me ligou e eles já estão nos esperando lá. - Voltou para o seu lado do banco e afivelou o cinto.

- Nath vai adorar ter vocês lá. Ela se orgulha tanto daquele lugar.

Ligou o carro e deu a partida.

Nath era dona de um bar esportivo. Um lugar enorme que ela se esforçou muito para por de pé. Ela conseguia sustentar o bom apartamento que viviam apenas com o lucro do bar.

Quando Carol estacionou o carro no local, após bons minutos de viagem, Day se surpreendeu com o quão bonito era. E grande também. Em uma rua movimentada e comercial.

Por fora a fachada era simples e discreta, pois em Londres não era muito comum bares extravagantes por fora. Bebidas alcoólicas eram proibidas de serem vendidas em mercados após as dez da noite, então os bares eram o foco dos maiores de idade após as dez.

Dois andares sem janelas, mas com um grande letreiro luminoso, com o desenho de um homem rebatendo uma bola de basebol.

- Nath fez um bom trabalho aqui. - Day comentou ao entrarem.

O piso era todo de madeira, e a iluminação não era muito forte. Cheirava a madeira e a bebida, mas era tudo muito limpo. Sofás pretos com mesas em uma área cheia de gente e ao lado uma parte com mesas altas sem cadeiras. O bar praticamente sumia com o amontoado de gente acumulado no balcão de madeira, mas muitas bebidas se dispunham nas prateleiras atrás dos dois bar mens vestidos de preto.

Cores - Dayrol versionOnde histórias criam vida. Descubra agora