Me desculpe por ser capope

Depois do fim do intervalo

Acabou o intervalo, então Victor e Anna estavam voltando para a sala. No meio do caminho, perto do pátio, Anna colocou as mãos nos ombros de Victor enquanto andavam. - Como se já tivesse intimidade suficiente para isso. - De repente, apareceu uma garota com o celular na mão.

- LARGA O ASIÁTICO, EU VO CHAMA A PULICIA. - Disse a garota. - VOCÊ VAI FAZER COM ELE O MESMO QUE FEZ COM O JOHN? ATÉ HOJE ELE TEM ALUCINAÇÕES ACHANDO QUE VOCÊ ESTA NA JANELA DELE!!

- Fazer oque? - Disse Anna colocando a mão no quadril como se fosse um vilão de anime. - Os garotos de olhos puxados me amam.

Victor ficou vermelho. Anna continuou andando empurrando o garoto para eles irem mais rápido. - Pois ela queria evitar a garota que estava ameaçando-a. - Os dois voltaram para a sala e fizeram as atividades normalmente. - Como se nada tivesse acontecido.

A aula acabou e os dois foram embora juntos até o ponto de ônibus.

- V... - Disse a garota.

- Sim?

- Como você soube meu nome? Eu não tinha te contado.

- Ouvi você respondendo a chamada. - Respondeu o garoto envergonhado

- Ai meu deus! - Disse Anna para si. - Ele é um psicopata!! Ele realmente vai me sequestrar! Finalmente...

O ônibus de Victor chegou. Enquanto ele ainda estava subindo os degraus, se virou para trás e disse:

- Me desculpe pela arrogância ontem, Anna. Eu estava num dia ruim.

- Ta, tudo bem. Agora vá logo, você precisa descansar, amanhã você tem show.

As portas do ônibus fecharam, e enquanto ele andava, Victor continuou olhando pela janela sem entender a última frase de Anna. Passaram-se mais 10 longos minutos e, finalmente, chegou o ônibus de Anna.

Chegando em casa, Anna pôs tuas fanfics em dia escrevendo uma história de: ação, aventura, coques frouchos, shows de kpop e muito sequestro.

Depois, Anna deitou em sua cama olhando para o teto.

- Eu devia ter pedido o número dele... - Disse Anna colocando as mãos sobre a testa. - Eu podia ficar ligando para ele 24 horas por dia. Será que ele chamaria a polícia?

De repente alguém bate na porta. Anna, com a cara de bosta, - Como sempre. - abre-a.

- Meu deus! Você não sabe fazer nada além de ficar ai trancada? - Disse a mãe de Anna. - Na sua idade eu saía na rua, conversava com pessoas pessoalmente... Eu não ficava nesse "zap-zap". Você devia sair mais.

- Mãe, posso sair?

- DE JEITO NENHUM!! Na minha época, as ruas eram mais....

Anna bateu a porta, bateu com tanta força que parecia que não estava com raiva da mãe, mas sim da porta. Mesmo fechada, ainda dava para escutar a mãe de Anna baubuceando do outro lado. Depois de um tempo, dava para escutar a voz de um homem também, provavelmente o pai de Anna. - O pai de Anna é aquele tipo de pessoa que, se fosse um personagem de desenho, nunca mostraria o rosto dele. Como os donos do Tom, em "Tom e Jerry", ou os pais de "Vaca e Frango".

Mais um tempo passou, e Anna ficou olhando para o belo desenho que Victor fez para ela. Então, ela pensou: "Caramba, preciso dar aula de desenho à ele".