CAPÍTULO VINTE UM

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IBRAHIM

Seu olhar para mim era de puro desespero, eu não deveria estar fazendo isso, mas a necessidade de colocar Najla em seu lugar era maior.

Não estou tendo prazer em fazer o que estou fazendo, mas iria até o fim se necessário fosse. Najla teria que aprender de alguma forma que teria que mudar, se não fosse por bem, na força. Tiro o olhar dela, e volto a focar em Zara que está tão espantada quando Najla.

— Lindo nome Zara, você sabe o que significa? – pergunto puxando assunto.

— Sim senhor... A flor que cresce. – sorrio ao concordar com a cabeça. – Senhor se não for pedir vou me retirar. — ela fica sem jeito com a situação.

— Você ainda não respondeu minha pergunta. – volto a lembrar.

— Você só pode estar de brincadeira Ibraim! – olho para Najla que fala expressando raiva. – Olhe para essa garota. – ela gesticula com a mão apontando Zara. – Não tem como ser sua esposa. – olho sem acreditar em suas palavras.

— Não a ofenda, Najla. – eu a alerto. — E então, você já tem algum pretendente? – olho para Zara somente pela sua demora em responder, sei que não tem.

— Não senhor. — responde abaixando a cabeça.

— Ibrahim deixa de ser criança, você só esta fazendo isso para se vingar de mim, eu sei! – Najla cospe as palavras com ódio. – Pode parar com isso.

— Você está se achando demais Najla. – respondo sem olhar para ela. – Você sabe quem eu sou Zara? – ela olha para Najla nitidamente nervosa depois para mim.

— Sim senhor.

— Isso é uma palhaçada todo mundo sabe quem é você aqui, até mesmo um cachorro da rua sabe. – Najla perde a cabeça gritando atraindo a atenção de todos em volta.

— Me aceitaria como seu noivo? – me dirijo a Zara, Najla levanta vindo em direção a ela, mas eu me ponho a frente impedindo. – Vá buscar suas coisas Zara, irei te levar em casa.

— Ibrahim não faça isso. — Najla insiste agora com a voz chorosa.

— Vá Zara! – falo de forma autoritária, já não agüentando ouvir mais a voz da mulher que achei amar. A moça a minha frente está nitidamente atordoada, e fica indecisa no que fazer. – Por favor, vá buscar as suas coisas. – peço de forma mais calma, ela abaixa a cabeça, e sai.

— Seu tolo, olha o que você acabou de fazer! — ela segura meu braço, mas eu puxo de forma brusca.

— Eu fui tolo Najla, não sou mais. – a encaro com frieza gostando de ver seu desespero. – Eu sei que nunca fui direto e claro com você, mas esse nunca foi o real problema não é mesmo?

A Escolhida do Sheik Onde histórias criam vida. Descubra agora