CAPÍTULO 43

12.9K 1.5K 228
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




AYLA

— Fiquei esperando vocês no jantar, e nada. – Bel fala ao entrar no quarto logo depois do Almir ter saído e se joga na cama ao meu lado, mas logo levanta passando as mãos nos braços. – Credo essa cama ainda está quente. – começo a rir da sua reação. – Passa você pra esse lado vai, fica você com o calor e cheiro do seu bonitão. – rolo para o lado onde Almir estava dormindo e agarro seu travesseiro sentindo mais do seu cheiro.

— Eu estava cansada. – justifico por não ter aparecido. Ela me encara com a sobrancelha levantada duvidando do que eu falo. – Verdade!

— Acredito, mas do que seria o cansaço? – mordo o lábio e começo a rir. – Safada! – ela me xinga e começamos a rir, ela joga o travesseiro em mim. – Tenho que te contar uma coisa, mas não sei se posso. – vejo que ela está nervosa e ansiosa. – Mas eu tenho que falar com alguém ou eu vou explodir.

— Porque você não sabe se pode me contar? Se tem dúvida é porque sabe que não pode. – ela vai responder, mas a porta é aberta e Jasmim entra com uma enorme bandeja com café da manhã.

— Ai meu Deus. – Bel esfrega o rosto nervosa e isso me deixa preocupada.

— O que você fez Izabel? – pergunto já temendo o que possa ter sido. Jasmim coloca a bandeja ao meu lado na cama e senta-se nos pés da cama me servindo um copo de suco.

— Acredite se quiser eu não fiz nada, aquela peste não me deixou fazer nada nadinha de nada. – ela fica indignada e acaba batendo os pés na cama quase derrubando o suco. – Ai desculpa!

— Eu não estou entendendo nada, dá pra ser mais clara? – peço. Ela me olha e olha para Jasmim.

— Não posso. – se esconde embaixo do travesseiro e da um grito. – Mas isso não vai ficar assim ele me paga. – pego o copo de suco oferecido por Jasmim e pego uma fatia de pão com geléia de damasco. Não conhecia essa fruta até chegar aqui, agora minha boca chega salivar só em pensar nela.

— Assim não tenho como te ajudar. – falo. Ela olha para Jasmim e um sorriso faceiro surge em seu rosto.

— Você não, mas Jasmim pode, você poderia me passar o telefone do ogro do seu irmão? – eu compreendo na hora essa ansiedade dela. Jamal. Começo a rir só em imaginar o que ela anda aprontando para o lado dele, desde a primeira vez que ele apareceu na Espanha quando foi me buscar a mando de Almir, eu vi como ela ficou com relação a ele.

— Mas você não tem o telefone dele? – pergunto enquanto Jasmim pega seu celular.

— Tinha, depois do que aconteceu com você, todos os números foram trocados, e ele tem o meu, mas para mim aparece número restrito. – ela revira os olhos. Dou risada. – Ri não, que o caso é sério!

A Escolhida do Sheik Onde histórias criam vida. Descubra agora