CAPÍTULO NOVE

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AYLA

Antes de sair do hotel eu havia ligado para Alonso, e pedi que me encontrasse no meu apartamento, assim poderemos conversar com mais tranquilidade. Mas antes de ir para lá resolvi passar no clube porque pelo horário Bel já deve estar lá. Desço do taxi e entro. A sensação que eu tenho é estranha, é como se tudo isso fizesse parte do meu passado, mas estou fora só alguns dias. Creio que deve ser por conta do luxo que me cerca ultimamente. Procuro não ficar impressionada com as coisas que vejo, até porque não quero criar esperanças, não sou ingênua ao ponto de achar que ficarei com o príncipe encantado para sempre.

Sei que tivemos algo especial, bom pelo menos para mim foi, muito especial. Ele me fez sentir coisas que não havia sentido ainda. Seu cuidado comigo, sua atenção me deixam ás vezes confusa, sinto um sentimento de esperança crescer dentro de mim, pressionando dentro do meu peito, mas eu coloco tudo isso de lado.

Logo quando cheguei aqui, conversei muito com Bel, ela me disse que os caras que freqüentam esse tipo de ambiente, procuram somente distração. E é nisso que eu foco, não crio esperanças. Estou aproveitando o tempo que estou tendo ao lado de alguém que me trata bem, só isso.

— Mas veja só quem apareceu por aqui! – ouço a voz desagradável de Geyse antes mesmo de vê-la. – O que faz por aqui? Seu árabe já se cansou de você ou o escândalo foi demais para ele suportar? – viro-me para olhá-la.

— O que faço aqui não é da sua conta. – continuo andando em direção do vestiário.

— Você sabe meu amor que eles não assumem nada fora de suas terras não é mesmo? O fato de ele ter levado você para viajar por aí, é só a facilidade de ter uma foda quando quiser.

— Sabe nisso você tem razão! – viro-me falando com ela. – Nada como uma foda aqui outra ali do outro lado do mundo, desfrutar de todo o luxo que ele pode me oferecer! – me sinto enjoada ao usar essas insinuações, mas se ela quer me rebaixar não vou deixar que faça isso. — Não posso demorar porque tenho uma massagem marcada pra antes de transar bem gostoso com ele. – vejo como se calou, e a maneira como me olha. – Você sempre me julgou, desde que eu cheguei só por não fazer o mesmo que você... Mas adivinha? – mostro minhas mãos para ela. – Eu nunca julguei você pelo que você faz, mas te desprezo pelo seu caráter. – volto a andar. – Ou pela falta dele!

— Você ainda vai se ferrar! — ela grita.

— Blá, blá, blá... – entro no vestiário dando de cara com Max.

— AHHHH! Mas olha quem voltou! – ele me abraça, senti saudades dele. – Me conte tudo, como foi sua estadia com o tal sheik? – ele me solta olhando em meus olhos. – Me diz que você foi até os finalmente com ele, por favor, porque eu teria feito isso no mesmo instante.

— Se comporte sua bicha assanhada! – ele ri da bronca que dou. – Eu não vou falar da minha intimidade com você!

— Estraga prazer!

A Escolhida do Sheik Onde histórias criam vida. Descubra agora