CAPÍTULO TRINTA E UM

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ALMIR FARUK

Estou saindo da empresa aonde vim deixar os documentos assinados por Ayla para que todo o necessário seja feito e impedir que qualquer decisão tomada por Mustafá seja acatada, e acabo o encontrando chegando á empresa. Com certeza foi informado sobre o que acabei de fazer, e sem conseguir segurar e nem querendo acabo abrindo um sorriso ao passar por ele.

— Eu deveria ter desconfiado da sua calmaria Almir. – ele fala me fazendo parar. Olho para ele e não sinto raiva mesmo depois dele ter procurado Ayla. – Cunhado!

— O que você tem que entender de uma vez por todas é que eu não ligo para você, não ligo para o que você faz, não estou nem ai para o que você pretende fazer com os seus negócios ou tenta contra mim. – me aproximo dele ficando a um palmo de distância. E ele não recua. – Mas nunca mais ouse se aproximar dela! – nos encaramos por um tempo, ambos olhando nos olhos um do outro, até um sorriso se formar em sua face.

— Não só vou me aproximar como tenho negócios a tratar com ela. – vejo suas narinas dilatarem, está querendo demonstrar uma calma que não tem. – Afinal você fez isso, colocar ela a frente dos negócios foi uma jogada de mestre tenho que admitir ponto para você. – ele respira fundo e se afasta. – Mas ela é minha irmã, você não pode impedir de me aproximar dela. – seu sorriso aumenta. – Não tinha pensado nisso não é mesmo? Tanta mulher pra você se envolver e você se envolve com minha irmã? – ele abre os braços para mim. – Bem vindo á família!

— Passar bem! – começo a andar em direção a saída.

— Até mais cunhadinho!

Ignoro suas provocações não irei dar esse gostinho a ele. Pensando em tudo talvez agora eu entenda essa rixa que ele tem comigo, é algo que se arrasta do passado entre nossas famílias envolvendo nossos pais, ele deve saber de algo. Ou não, é simplesmente implicância.

[***]

— Sim ela se alimentou corretamente senhor, andou pelo jardim com a Bel, e agora está no quarto creio que foi descansar um pouco. – Jasmim me informa assim que chego em casa.

— Peça a Jamal ir até meu escritório. – começo a sair, mas lembro de algo. – Jasmim estou indo viajar com Ayla agora, e gostaria que cuidasse de tudo aqui. – seu sorriso me diz que entendeu perfeitamente sobre o que estou falando.

— Pode deixar senhor farei meu melhor.

— Obrigado!

Saio indo em direção ao escritório com a minha vinda do Brasil direto para cá deixei alguns documentos importantes no cofre da Espanha. Alguém bate a porta.

— Entre. – Jamal entra assim que a porta é aberta. – Feche a porta!

— O que deseja?

— Preciso que vá até a Espanha e pegue alguns documentos que estão no cofre, e Izabel me falou que precisa voltar enfim quero que vá e resolva isso para mim, tenho questões mais importantes para resolver no momento. – vejo que por suas feições ele está pensativo.

— Sim senhor farei isso, mas... – ele para de falar e me olha indeciso.

— O que foi?

— Não tive notícias ainda do Vasco, não seria arriscado deixar a senhorita Izabel lá? – sento-me na cadeira pensando. – Até ela ir junto não vejo mal, até porque aqui ela é uma bomba ambulante, mas ficar lá acho arriscado senhor.

— Havia me esquecido disso. – passo as mãos no rosto. – Mas não posso segurar ela aqui, ela quer voltar não posso impedir!

— Entendo senhor, farei isso, mais alguma coisa? – entrego a ele o envelope.

A Escolhida do Sheik Onde histórias criam vida. Descubra agora