CAPÍTULO VINTE

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Boa leitura

❤️



ALMIR FARUK

Continuo acariciando suas costas, sentindo cada parte de seu corpo ao qual eu estava com saudades. Nossos carinhos dizem mais que palavras, mas eu confesso que ouvir que ela estava com saudades e que me ama, me deixou mais tranquilo sobre nosso futuro. Deixo com que chore, não sei o motivo e creio que não seja somente a saudade que a tenha deixado assim.

— Está melhor? – pergunto ao seu ouvido.

— Sim. – responde baixinho.

— Mas o que aconteceu? Tudo isso é a saudade? – afasto seu rosto do meu peito para poder olhar em seus olhos. Eles sempre me disseram mais que sua própria boca e as palavras que saem delas.

— Eu estava no hospital. Estava escrevendo a carta quando recebi a notícia de que a Bel estava internada. – muitas informações em uma única resposta. — Vamos por parte.

— A Bel internada, mas por quê? Ela estava bem quando saiu daqui.

— Bateram nela. – ela fecha os olhos. – Bateram muito nela Almir. – sorrio ao ver a forma com que ela pronuncia meu nome.

— Você ri?

— Não e sim, eu não ri pela notícia, e sim pela forma como você falou meu nome.

— Bom sei lá é seu nome não é? – concordo. – Então o Alonso disse que ele recebeu um chamado e foi atender e que quando chegou ao local viu se tratar do nosso prédio ele só não imaginava que poderia ser ela. – estreito meus olhos observando seu rosto.

— O Alonso investigador?

— Sim, ele ligou aqui no hotel já que tentou no meu celular e não conseguiu, ele sabia que eu sou a única amiga dela.

— Isso realmente é algo que precisamos resolver, vou te dar um aparelho novo. – pela cara que ela faz não gostou da ideia. – Não adianta fazer cara feia sobre o celular, mas o que aconteceu? Quem fez isso com ela? – pela mudança de suas feições vejo que já esqueceu a questão do celular.

— Eu não sei, ela chegou desacordada está muito machucada e os remédios tem o efeito de deixarem ela sonolenta, a polícia também está esperando ela acordar para saberem dela quem fez isso. Mas eu tenho certeza que foi o Vasco.

— Certo, um ponto. – seguro sua mão acariciando. – Se ela esta no hospital está segura, amanhã veremos como tudo irá ficar. – acaricio seu rosto sentindo necessidade de tocá-la. - Agora vamos cuidar de nós?

— Você desfez seu compromisso? – sua pergunta sai mais rápido do que esperava. A expectativa em seus olhos é grande.

— Sim, quer dizer não foi preciso. — acabo rindo.

— Como assim? – beijo sua mão.

— Mas isso é uma longa história que vou te contar toda, mas estou mais preocupado com você no momento. – chego mais perto segurando seu queixo. A única vontade que eu tenho é beijar seus lábios, mas não farei isso sem antes conversar. – Você comeu alguma coisa hoje? —ela nega com a cabeça.

— Eu realmente não tive fome. — justifica.

— Eu entendo. Vamos fazer assim, você vai tomar um banho enquanto eu resolvo algumas coisas e depois conversamos, pode ser? — ela respira fundo, demonstrando cansaço.

A Escolhida do Sheik Onde histórias criam vida. Descubra agora