CAPÍTULO VINTE e DOIS

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AYLA

— Como você está se sentindo? – pergunto a Bel, assim que Jamal a coloca na cama.

Ela não queria que ele chegasse perto dela, mas não tínhamos opção, ou melhor ele não deu essa opção, assim que paramos na garagem do hotel, ele a pegou em seus braços e só a soltou aqui no quarto. Ela torce o nariz ao olhar ele sair.

— Horrível! – ela geme ao tentar se ajeitar na cama. Sento ao seu lado, tomando cuidado para não machucá-la. – Eu só estou com dor Ayla, pode sentar não estou morrendo.

— Graças a Deus. – seguro em sua mão. – Almir falou que Alonso virá aqui colher seu depoimento, você tem que entrar com um processo contra ele amiga. – ela recolhe a mão que eu segurava.

— Eu não sei, eu quero que ele morra, mas bem longe de mim. – ela me olha com uma certa confusão nos olhos. – Mas quem você falou?

— Almir. – falo.

— Não era Faruk ou algo assim? — pergunta.

— Almir é o primeiro nome dele, Faruk é sobrenome. — ela anui.

— Ah ta! – ela sorri. – E como vocês estão? – Jasmim entra trazendo um copo de suco. – Meu Deus eu realmente terei que mudar de profissão. – ela fala olhando para Jasmim que se assusta. – Não é fácil manter a cintura fina ficando perto dela. – todas rimos quando entendemos.

— Ah que bom Izabel, já está fazendo graça, é sinal que está melhor. – Jasmim responde meio tímida. – Pois não teria problema algum se você casasse com um árabe, eles gostam de curvas cheias. – ambas olhamos para ela, espantadas. Jasmim nunca falou tão abertamente antes, assim. Seu rosto começa a ganhar uma coloração rosada. – Desculpa.

— Não há necessidade de se desculpar, Jas. – Bel fala com graça. – Isso eu já reparei olhe para Ayla! — ela aponta para mim.

— O que tem eu? – pergunto não entendo a colocação. – Está falando que estou gorda?

— Gorda não, mas essa sua bunda é algo digno de ser notado. – reviro meus olhos. – Então Jasmim, se você souber de um árabe que esteja a disposição pode me passar o número que irei pensar no caso. – ela pega o suco. – Enquanto ele não aparece você pode me paparicar a vontade que eu deixo.

— Falando em árabe hoje teremos um para o jantar. – vejo como Jasmim fica um pouco agitada com as mãos. – Mas esse está fora da sua lista de conquista, esse já tem dona.

— Sério? Quem é? — Bel pergunta toda curiosa.

— É Zayn, amigo do Almir. – Bel não entende e vejo como a vermelhidão do rosto de Jasmim começa a ficar mais forte. – Mas temos o Jamal. – Bel revira os olhos.

— O ogro das cavernas? To fora!— ela bate a mão na testa.

— Ogro? – pergunto.

— Desculpa Jas, é seu irmão eu sei mas, ele é um grosso, arrogante, machista, nem parece ser seu irmão na verdade, você é tão doce uma pessoa tão fácil de se conviver. Ele é totalmente diferente.

— O que aconteceu que eu não estou sabendo? – pergunto, mas somos interrompidas com duas batidas na porta, e Almir entra.

— Está bem instalada? – ele pergunta diretamente a Bel.

— Sim, e muito obrigada mais uma vez... Mas, se eu puder pedir um favor, tem como você manter aquele troglodita do seu capanga longe de mim? Eu agradeceria! – olho para Almir que tem a testa franzida. Alguém bate a porta novamente e então Jamal aparece.

A Escolhida do Sheik Onde histórias criam vida. Descubra agora