Capítulo Oito

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AYLA

Acordo com raios de sol em meus olhos. Viro-me, e vejo que estou só na cama, dou uma olhada no quarto e não o vejo. Mas sinto seu cheiro nos lençóis. Passo minhas mãos, no lado em que ele dormiu, sentindo meu corpo todo quente só com as lembranças da nossa noite.

Saio da cama indo até o banheiro fazer minha higiene pessoal. Não vou tomar um banho agora primeiro quero saber onde Faruk está. Coloco um roupão que está no banheiro e saio em busca dele. Não demoro ao encontrar. Escuto sua voz um pouco mais alta, e isso me causa arrepios.

— Desgraçado! – escuto barulho de folhas sendo amassadas.

— Já esta em todos os jornais alsyd! – escuto a voz de Jamal.

— Quero que você vire a sombra dele, descubra tudo o que ele anda fazendo, vou transformar ele em areia do deserto, esse filho da puta vai aprender a nunca mais olhar na minha direção muito pior me afrontar dessa maneira! – Pela maneira com que Almir fala vejo como ele ainda está irritado com a situação da noite. Nem conversamos sobre o assunto depois que ele voltou ao quarto.

— Sim alsyd, mais alguma coisa?

— Cuide da nossa volta para Madrid! – escuto barulho de porta se fechando então eu saio de onde estou, entrando na sala e o vejo de costas olhando para fora, pela enorme janela. Admiro suas costas largas, ele esta vestindo somente uma fina calça de seda. Que por sinal deixa em evidencia sua bunda. Mordo meu lábio ao lembrar quando apertei sentindo os músculos firmes.

— Bom dia! – falo chamando sua atenção. Ele vira-se, e seu olhar que estava em chamas, mas de raiva agora vai se abrandando e um leve sorriso desenha seus lábios.

— Bom dia! — ele vem em minha direção, e eu sinto minha respiração presa conforme ele se aproxima. Eu estou parada, mas ao mesmo tempo sinto minhas pernas vacilantes em comparação a seus passos decididos. Ele para a minha frente. — Está com fome? – seus dedos tiram alguns fios de cabelos do meu rosto.

— Não. – eu acho que até estava com um pouco de fome ao levantar, mas isso sumiu ao momento em que eu o vi.

— Eu já pedi o café. – ele fala segurando meu queixo e deposita um beijo em meus lábios. — Mas creio que dará tempo de tomarmos um banho, juntos. — suas mãos descem até as tiras desfazendo o laço, ele sobe lentamente até meus ombros e se infiltram por dentro do roupão, e em um movimento lento ele cai sobre meus pés, me deixando totalmente nua em sua frente. — O que você acha? – concordo com a cabeça.

— Acho que vou gostar. — então suas mãos descem até minhas coxas me suspendendo. Passo minhas pernas em sua volta e vamos em direção ao banheiro.

Um tempo depois estamos os dois sentados dentro da enorme banheira. Estou sentada entre suas pernas e suas mãos me fazendo caricias em minha barriga. Diferente do que pensei quando falou em tomarmos banho juntos, nós não transamos. Ele me colocou no chão assim que entramos no banheiro, colocou a banheira para encher despejou varias coisas na água. Deixando ela bem perfumada e com uma grossa espuma. Passo meus dedos em suas pernas que estão com parte fora da água, e me bate uma curiosidade.

— Ontem você falou algumas palavras em sua língua, o que significa? – sua mão sobe entre meus seios e fica fazendo pequenos círculos, em minha pele, a arrepiando.

— Me deixa lembrar. – sua boca vem até meu ouvido. — Mathali, perfeita! – suas mãos seguram meus seios empregando mais força no toque, me fazendo gemer – 'Ant taruq lilghaya, você é muito gostosa. – ele morde minha orelha, deito minha cabeça mais lhe dando livre acesso.

A Escolhida do Sheik Onde histórias criam vida. Descubra agora